PRIVATIZAÇÕES SÃO DEBATIDAS NA CFC
Em maio, as Comissões de Fiscalização e Controle (CFC) e de Serviços de Infra-Estrutura (CI) realizaram audiência conjunta com os presidentes da Eletrobrás, Firmino Ferreira, e de Furnas, Celso Ferreira. Em pauta, o modelo proposto pelo governo para a privatização de Furnas. Os presidentes das estatais fizeram uma explanação sobre o arcabouço legal que levou ao atual modelo de privatização e sobre o desempenho técnico e financeiro de Furnas. Segundo Celso Ferreira, a empresa, que junto com Itaipu é responsável por 59% da energia brasileira, é eficiente, lucrativa (R$ 452 milhões em 1998), e está com um quadro enxuto de funcionários (cerca de 4 mil empregados em abril último).Participaram da reunião secretários de energia dos estados do Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais. Todos manifestaram preocupação com as conseqüências do modelo proposto. "Não é possível que o setor de energia seja guiado apenas pela lucratividade", afirmou o secretário goiano, Bráulio Afonso.Também em audiência perante a CFC, o presidente da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Mozart Araújo, explicou a privatização da empresa, baseada em cisão que produzirá quatro outras companhias, sendo três geradoras e uma distribuidora. O processo foi interrompido, conforme relatou Araújo, porque lideranças regionais solicitaram alterações no modelo. A partir daí, iniciou-se a discussão da proposta entre todas as partes envolvidas.O senador Romero Jucá (PSDB-RR), presidente da CFC, garantiu que a Comissão será um fórum de debate do assunto e assegurou presença, em todas audiências, de representantes dos sindicatos de empregados do setor elétrico.
02/07/1999
Agência Senado
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