Processo contra Arruda está extinto, dizem senadores
O relator no Conselho comentou, no entanto, que alguns juristas defendem a continuidade do processo.
- De minha parte, o caso deve ser encerrado, mas vamos ver se esse vai ser o entendimento da maioria da Casa - afirmou.
O presidente do Conselho, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), também considerou encerrado o caso com relação a Arruda.
O senador Carlos Wilson (PPS-PE), primeiro-secretário da Mesa, designado pelo presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), relator do caso na Comissão Diretora, faz um juízo semelhante. De acordo com Carlos Wilson, não há mais por que abrir processo contra Arruda.
- Devemos reconhecer que ele teve, com a renúncia, um gesto de grandeza, ao perceber que havia uma incompatibilidade em exercer seu mandato em favor do povo de Brasília - disse, defendendo, porém, a atuação de Saturnino no episódio.
Carlos Wilson acrescentou que a renúncia de Arruda não afeta em nada a situação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), também acusado de participar da violação do painel. O parlamentar baiano pode ter o processo de cassação de mandato aberto em poucos dias. O primeiro-secretário afirmou que não usará os sete dias a que tem direito para preparar seu relatório, já que tem acompanhado o caso desde o início. Carlos Wilson evitou falar na eventual renúncia de Antonio Carlos, considerando essa uma questão estritamente pessoal.
24/05/2001
Agência Senado
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