Produtor teatral defende marco regulatório para o teatro



Ao discutir a proposta de uma Lei Geral do Teatro, o presidente da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR), Eduardo Barata, declarou que "não queremos ficar dependentes do orçamento do governo, pois este a cada ano é modificado e contingenciado".

"Precisamos de um marco regulatório de Estado", disse ele, que participa neste momento de reunião na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Mas o presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Celso Frateschi, questionou a idéia de que a produção teatral não pode ficar dependente do orçamento público.

"Será uma solução ficar à mercê do orçamento da iniciativa privada?", perguntou ele, referindo-se ao fato de que a proposta em discussão prevê incentivos fiscais.

Eduardo Barata e a atriz Regina Duarte, que também está na reunião, estão entre os que acusam o Ministério da Cultura de não dispensar um tratamento correto aos produtores teatrais.

- Quando nós, produtores, ligamos para o setor de fomento do ministério, não somos atendidos - afirmou Barata.

Mas Celso Frateschi ressaltou que "nunca houve tantos canais públicos e informais para a comunicação entre o Ministério da Cultura e a sociedade civil como agora, na gestão de Gilberto Gil".



18/03/2008

Agência Senado


Artigos Relacionados


Ministro chefe da CGU defende marco regulatório para ONGs

Mozarildo defende marco regulatório para o terceiro setor

Mozarildo defende marco regulatório para a atuação das ONGs

João Tenório defende marco regulatório para a produção de biocombustíveis

Mozarildo Cavalcanti defende aprovação de marco regulatório para ONGs

Representante do governo defende novo marco regulatório para a comunicação