Quintanilha quer prorrogar passe no futebol por mais um ano
O senador foi um dos membros da comissão mista que analisou a Medida Provisória que alterou a Lei Pelé e, há um ano, prorrogou a vigência do passe até março deste ano para que os clubes se adaptassem à mudança. Quintanilha argumentou que o fim repentino do passe vai levar jogadores profissionais ao desemprego e os clubes à falência.
- Imagine um jogador que se machuque gravemente. Ao fim do contrato, estará desprotegido, porque o clube não se interessará mais por ele. Só os grandes craques, as estrelas, terão emprego garantido. E é preciso pensar também nos clubes, que investem muito para formar um jovem jogador e arriscam-se a perdê-lo na primeira investida dos milionários clubes europeus.
O senador é favorável aos outros pontos considerados polêmicos da lei em vigor, como a proibição de que uma mesma empresa controle mais de um clube ou o caráter opcional da transformação dos clubes de futebol em empresas.
- Ora, isso não pode ser obrigatório, só os clubes que optem por se transformar em empresa devem fazê-lo. É preciso também impedir que um pequeno grupo de empresas privadas monopolize o futebol brasileiro, ao assumir o controle acionário dos nossos grandes clubes - disse o senador.
12/02/2001
Agência Senado
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