Rejeitado convite para presidente da Caixa explicar nova versão sobre violação do sigilo de caseiro



A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) rejeitou, nesta quarta-feira (8), requerimento do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) convidando o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Fontes Hereda, a esclarecer nova versão sobre a quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa, episódio ocorrido quando Antonio Palocci era ministro da Fazenda.

De acordo com notícia veiculada em 25 de maio último pela Folha de São Paulo, a Caixa teria reconhecido que o pedido de quebra de sigilo de Francenildo dos Santos Costa, em 2006, teria partido do gabinete do então ministro.

Na ocasião, Palocci foi denunciado como responsável pela ordem para que o então presidente da Caixa, Jorge Mattoso, violasse o sigilo bancário do caseiro. No entanto, em 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a denúncia.

Ao defender seu requerimento, Demóstenes disse considerar que o possível reconhecimento da Caixa de que a ordem para a quebra de sigilo partiu do gabinete de Palocci é considerado um fato novo, podendo dar margem a nova denúncia.

Para ver a íntegra do que foi discutido na comissão, clique aqui.



08/06/2011

Agência Senado


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