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- É competência do Poder Judiciário. Não vai haver conflito nenhum. Nós recebemos com muita naturalidade essa decisão. Eu sempre defendi a verticalização como conceito, mas para ser aplicada depois de uma reforma política, porque é muito difícil verticalizar 29 partidos e realidades eleitorais diferentes em cada estado - afirmou.

Renan disse que, em relação ao PMDB, agora que as regras da eleição foram definidas, perde força o projeto de uma candidatura própria em função do engessamento causado pela verticalização nos estados. Para ele, este é o momento de "juntar os cacos, curar as feridas, decidir o que vamos fazer e colocar o partido na rua".

- Mantida a verticalização, fica muito difícil para o PMDB ter candidato próprio ou fazer uma aliança formal, quer seja com o PT, quer seja com o PSDB. O PMDB é o maior partido do Brasil, vai fazer a maior bancada no Senado, a maior bancada na Câmara dos Deputados, vai eleger o maior número de governadores e, em função da verticalização, claro que vai priorizar o fortalecimento nos estados para ampliar sua representação. Esse é o momento em que o PMDB poderá crescer como nunca cresceu antes - observou.

Renan explicou que a possível desincompatibilização dos dois ministros do PMDB vai depender de decisão do presidente da República e não do partido.

- Se houver necessidade de chamar o partido ou a bancada para decidir o que fazer, nós decidiremos, mas por enquanto não fomos chamados - afirmou.

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