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O senador Roriz teve conversas com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura gravadas por uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal. Nos diálogos, os dois discutem a divisão de R$ 2,2 milhões provenientes de um cheque sacado da conta, no Banco de Brasília (BRB), do empresário Constantino Oliveira, dono da Gol Linhas Aéreas. Segundo a representação do PSOL contra Roriz, as empresas da família de Constantino possuem cerca de 30% das concessões de exploração do transporte público do Distrito Federal.

Tarcísio Franklin foi preso na chamada Operação Aquarela, realizada conjuntamente pela Polícia Civil, Receita Federal e Ministério Público Federal do Distrito Federal e Territórios para apurar a formação de uma quadrilha que tinha por objetivo desviar recursos do BRB.

No dia 28 de junho, em discurso no Plenário, o senador Roriz negou a acusação e disse ter encaminhado aos senadores documentação que comprovaria a legalidade do empréstimo de R$ 300 mil com Constantino, supostamente usado para pagar uma bezerra comprada em leilão. Roriz confirmou que o empréstimo de R$ 300 mil foi viabilizado por um cheque de R$ 2,2 milhões emitido pelo Banco do Brasil, mas descontado no BRB. Ele sustentou que a operação é legal e seria usada pelos bancos para atrair clientes abastados, como Constantino. Embora tenha admitido que a Agropecuária Palma, administrada por uma de suas filhas, dispunha de recursos para a compra da bezerra, disse ter preferido contrair o empréstimo, que financiaria um projeto pessoal, para não descapitalizar a empresa.

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