Rollemberg garante que PSB não antecipará debate eleitoral



O senador Rodrigo Rollemberg (DF), líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Senado, garantiu que a legenda não deve antecipar para 2013 o debate eleitoral do ano que vem, quando poderá lançar a candidatura do atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à presidência da República.

- É claro que é legítimo a todos os partidos terem candidato à Presidência da República. [Mas] não serve ao Brasil antecipar o debate eleitoral. A opinião do PSB é que 2014 deve ser tratado apenas em 2014. Agora vamos contribuir e debater para superar problemas, mas sem antecipar o debate eleitoral; tudo tem o seu próprio tempo – afirmou durante um discurso feito no Plenário nesta quinta-feira (14).

- Temos uma ampla agenda legislativa de interesse do país que precisa ser enfrentada neste ano que precisa ser enfrentada, e a antecipação do debate eleitoral não contribui para a apreciação dessa agenda. Por isso, no que depender do PSB, esse debate não será antecipado.

Ele teve o apoio da senadora Ana Amélia (PP-RS), para quem  antecipação do debate sucessório ou de reeleição não é prudente nem contribui para a governabilidade e segurança do país neste momento.

A intenção do partido é lançar Campos ao Planalto, mas Rollemberg ressalvou que a decisão final depende do partido e do conjunto de forças que deve convergir para viabilizar essa candidatura própria.

Roberto Gurgel

No mesmo discurso, o líder do PSB garantiu que qualquer pedido de impeachment contra o procurador-geral da República (PGR), Roberto Gurgel, será rejeitado pelos senadores da legenda. Ele denominou ações nesse sentido como “uma insensatez altamente inapropriada”.

- Qualquer tipo de tentativa de tolher o trabalho do PGR e do Ministério Público Federal ou dos estados não encontrará o apoio do PSB, e nenhuma atitude de impeachment de Gurgel será apoiada pelo partido. O Ministério Público precisa cumprir seu papel de fiscalizador.

Na semana passada, o senador Fernando Collor (PTB-AL) acusou Gurgel de “chantagem, improbidade e praticante de ilícitos administrativos e de crime de responsabilidade”. De acordo com Collor, autor de representações contra Gurgel na Mesa do Senado, o chefe do Ministério Público trabalha contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/2011, que limita a competência para a investigação criminal às Polícias Federal e civis, excluindo o Ministério Público.



14/02/2013

Agência Senado


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