SELIGMAN DIZ QUE COMUNIDADE SOLIDÁRIA BUSCARÁ DESENVOLVIMENTO INTEGRADO
O Programa ComunidadeSolidária está adotando, a partir deste ano, uma estratégia voltada para o combate àpobreza articulando ações que incentivem o desenvolvimento local integrado esustentável dos municípios mais pobres. A informação foi repassada pelosecretário-executivo do programa, Milton Seligman, em audiência pública que durouquatro horas e meia, nesta quarta-feira (dia 7), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS),presidida pelo senador Osmar Dias (PSDB-PR). - Desenvolvimento local integrado esustentável é um novo modo de promover o desenvolvimento que possibilita o surgimento decomunidades mais sustentáveis, capazes de suprir suas necessidades imediatas: descobrirou despertar suas vocações locais e desenvolver suas potencialidades específicas, efomentar o intercâmbio externo aproveitando-se de suas vantagens locais – explicouMilton Seligman. De acordo com o secretário-executivo do Comunidade Solidária, paraalcançar este objetivo, o programa deixará de ser um instrumento de apoio ao municípiopriorizado pela sua condição de pobreza e passará a ser um parceiro na alavancagem doseu desenvolvimento. Um total de 133 municípios farão parte desta segunda etapa,selecionados de acordo com suas possibilidades de se desenvolver. Aos municípiosatualmente participantes do Programa Comunidade Solidária que não se enquadrarem noplano de desenvolvimento, acrescentou Milton Seligman, será garantida a manutenção deum conjunto de iniciativas atualmente disponibilizadas. Atualmente são 1.369 cidades detodo o país beneficiadas pelas ações que fazem parte do programa. Milton Seligmanlembrou que o Comunidade Solidária foi criado em 1995 como uma nova forma de enfrentar apobreza e a exclusão social no Brasil. Ele disse que o programa foi desenhado paraarticular e coordenar programas sociais prioritários, além de mobilizar a parceria dasociedade civil. - A experiência do Comunidade Solidária pode ser avaliada de modopositivo, pois vários indicadores sociais acompanhados pelo programa alteraram-se de modoa indicar o cumprimento dos seus objetivos. Entretanto, nenhum município conseguiumodificar a sua posição no ranking de pobreza – reconheceu Milton Seligman.
07/04/1999
Agência Senado
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