Senado leva espetáculo de mamulengo para crianças com câncer
Elaine, Marlon, João e Breno divertiram-se como há muito não faziam, na tarde desta terça-feira (23), assistindo ao espetáculo O Casamento de Chiquinha Muito Prazer, Filha do Coronel João Redondo, com Tião Sem Sorte, encenado pelo funcionário da Secretaria Especial de Editoração e Publicações (Seep), Josias Wanzeller da Silva. As quatro crianças viram a encenação na sala de refeitório e recreação infantil do Hospital Napoleão Laureano, que é especializado no tratamento de câncer.
O espetáculo de mamulengo é uma das atrações que o Senado Federal levou para a 1ª Bienal Internacional do Livro da Paraíba, que está sendo realizada até o próximo domingo (28) no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa. O teatro de bonecos está sendo exibido no ambiente da feira de livros e também em escolas e alas infantis de hospitais públicos.
Marlon, que recebeu alta logo após a apresentação, foi um dos que mais participou da brincadeira com os bonecos. Só perdeu para a garotinha Elaine, de 8 anos, que interagiu em todos os instantes e chegou a ensaiar um bate-boca com o coronel João Redondo por ele não permitir que sua filha, Chiquinha, casasse com o desempregado Tião Sem Sorte. O Hospital Napoleão Laureano funciona há 43 anos no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa.
Na manhã da terça-feira (23) Josias se apresentou no ambulatório do Complexo de Pediatria Arlinda Marques, também em Jaguaribe. A unidade hospitalar recebe cerca de 400 crianças diariamente para tratar de problemas como diarréia, viroses variadas e desidratação. Entre médicos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e fonoaudiólogos, são 80 profissionais de saúde lotados naquela instituição pertencente ao governo paraibano.
Daniel Elias Silva da Paz, 8 anos, aluno da 3ª série da Escola Encontro dos Pequenos Sábios, na cidade de Caiçara (PB), nunca tinha visto ou ouvido falar que existia espetáculos de mamulengos. Ele disse que gostou de ter assistido ao teatro de bonecos, sobretudo do Palhaço da Alegria, especialista em dançar frevos pernambucanos. Ele também confessou que sentiu medo na primeira vez que a cobra apareceu e saiu engolindo parte dos personagens da peça.
23/05/2006
Agência Senado
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