Senadores defendem aprovação de reforma político-partidária
Requião disse temer que o uso exclusivo de verbas públicas possa gerar uma competição desleal entre os concorrentes. Na sua opinião, o financiamento público vai limitar as ações dos candidatos, diante das restrições financeiras impostas à campanha, mas aqueles que contarem com espaço nos grandes meios de comunicação vão sair na vantagem. "Quem a Rede Globo apoiar vai ter uma superexposição, enquanto os demais candidatos vão estar engessados pelo financiamento público", afirmou.
Preocupado com o crescimento no número de infrações eleitorais - algumas vinculadas à "simples" pichação do nome do candidato em áreas públicas - Alberto Silva recomendou que a reforma política restrinja o poder da Justiça Eleitoral de tornar o candidato réu e aplicar multas extorsivas. "Isso é abuso de poder e, além de uma atitude muitas vezes injusta, afasta os candidatos do processo político", declarou.
Para Arruda, a reforma político-partidária é fundamental para aprimorar a democracia no país. O líder do governo no Senado se disse aliado de quem defende o financiamento público de campanha, a realização de programas eleitorais ao vivo e a proibição de se divulgar resultados de pesquisas de opinião 30 dias antes da eleição, alguns dos pontos fundamentais da reforma que também contam com o apoio de Vilela.
29/03/2001
Agência Senado
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