Senadores destacam atuação de Serra no Ministério da Saúde



Durante o discurso de despedida do senador José Serra (PSDB-SP), 25 senadores o apartearam, parte deles elogiou a atuação do parlamentar como ministro da Saúde e pediu sua permanência na vida pública. O senador Artur da Távola (PSDB-RJ) chegou a fazer um apelo para que Serra continue na política emprestando sua experiência ao país.

Representantes do PT do Acre, os senadores Tião Viana e Marina Silva manifestaram confiança em que José Serra continuará atuando na defesa do seu modelo para o país. Lúdio Coelho (PSDB-MS) pediu ao senador paulista que permaneça trabalhando pela nação. Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que Serra, com sua conduta respeitosa durante a eleição, valorizou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na última disputa pela Presidência.

Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Olivir Gabardo (PSDB-PR) classificaram José Serra como o melhor ministro da Saúde que o Brasil já teve. O senador Osmar Dias (PDT-PR) lembrou que o senador por São Paulo foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o melhor ministro da Saúde do mundo. Médico, o senador Carlos Patrocínio (PTB-TO) testemunhou que os avanços conquistados na área da saúde foram benéficos para a população brasileira, sobretudo a de mais baixa renda.

O senador Romero Jucá (PSDB-RR) classificou a vida pública de Serra como sinônimo de competência, coragem e enfrentamento de desafios, enquanto o senador Chico Sartori (PSDB-RO) disse que, se o senador por São Paulo não venceu a disputa presidencial este ano, poderá, no futuro, ser eleito para o cargo. Já o senador José Eduardo Dutra (PT-SE) comentou que, pela sua biografia, Serra já tem um lugar garantido na história do país.

- Com todo o respeito pelos demais colegas: vossa excelência soube demonstrar que é maior que todos nós - disse o líder do PSDB, senador Geraldo Melo (RN), sobre o correligionário que se despediu do Senado.

Outro representante do Rio Grande do Norte, Fernando Bezerra (PTB), revelou sua convicção de que, se Serra tivesse sido eleito presidente, o Brasil estaria em tão boas mãos quanto as de Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o senador Lindberg Cury (PFL-DF), Serra demonstrou determinação, competência e honestidade ao enfrentar o lobby dos laboratórios, planos de saúde e fabricantes de cigarro. Leomar Quintanilha (PFL-TO) e Roberto Saturnino (PT-RJ) falaram que o reconhecimento da atuação de Serra como ministro da Saúde é unânime. No mesmo sentido, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que o Brasil inteiro reconhece o valor do senador por São Paulo.

A capacidade de dizer -não-, quando esta é a resposta que precisa ser dita, foi enumerada pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) como uma das principais qualidades de José Serra. Por outro lado, o senador Mauro Miranda (PMDB-GO) agradeceu a Serra por, quando ministro do Planejamento, ter incluído o Centro-Oeste no programa Avança Brasil. Maguito Vilela (PMDB-GO) desejou a Serra um breve retorno -ao Senado ou outro cargo onde possa continuar honrando a sociedade brasileira-.

Para a senadora Marluce Pinto (PMDB-RR), a despedida de José Serra é temporária. O senador José Agripino (PFL-RN) disse que -o Brasil não vai querer vê-lo fora da política-. Já Romeu Tuma (PFL-SP) sugeriu aos que vão ingressar na vida pública que se espelhem na biografia de Serra. Último a apartear, o senador Nivaldo Kruger (PMDB-PR) disse que uma nação se faz com homens de caráter, como Serra.



18/12/2002

Agência Senado


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