Sérgio Cabral quer ampliar beneficiários da Lei Rouanet



O presidente da Subcomissão Permanente de Cinema, Teatro e Comunicação Social, senador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), acatando sugestão da diretora do Instituto Brasileiro de Audiovisual (Escola de Cinema Darcy Ribeiro), Irene Ferraz, apresentará projeto para incluir o setor de formação e aprimoramento profissional entre as áreas culturais que podem captar recursos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet.

- A indústria cinematográfica necessita de formação. A qualidade da mão-de-obra que vai para o cinema, que já é maravilhosa no Brasil, ficará melhor ainda se incrementarmos políticas de formação na área da indústria do audiovisual e nas artes cênicas. O importante da proposta trazida pela Irene é que ela não é inconstitucional, já que não aumenta o percentual da Lei Rouanet. Ela apenas inclui mais um segmento, que é o da formação - afirmou Sérgio Cabral.

Ao justificar a proposta que levou para o senador Sérgio Cabral, Irene Ferraz informou que a formação do audiovisual é bastante cara. Ela disse que, sem patrocínio, fica difícil para uma escola formar profissionais nessa área, já que o custo de aluno por ano, em média, gira em torno de US$ 12 mil. A diretora do Instituto Brasileiro de Audiovisual lembrou que os alunos têm que utilizar equipamentos de custo elevado e filmar, o que eleva os gastos.

- É a segunda profissão que tem custo mais caro na sua formação. Só perde para a de piloto de avião - comparou Irene Ferraz, que esteve na tarde desta terça-feira (12) no gabinete de Sérgio Cabral.

11/04/2006

Agência Senado


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