SÉRGIO MACHADO DEFENDE NOVO URBANISMO PARA COMBATER VIOLÊNCIA
Como ponto de partida para o debate, o senador propôs uma reflexão, por parte dos congressistas e da sociedade, sobre o trabalho do urbanista inglês Richard Rogers e do italiano Henzo Piano, que no livro Cidades para um pequeno planeta estabelecem as características de uma boa cidade nos dias de hoje.
Sérgio Machado afirmou que o modelo urbano, nascido da corrida pela industrialização, está esgotado e ultrapassado. "O urbanismo do pós-guerra exigia uma fórmula que abrigasse as máquinas e os automóveis, em franco processo de expansão e crescimento desordenado, o que provocou uma queda na qualidade de vida das populações", observou. O novo modelo defendido pelos urbanistas, explicou, propõe uma cidade justa, bela, criativa, ecológica, compacta e que permita a mobilidade.
Essa nova cidade pressupõe a democratização das decisões políticas e administrativas, a interação entre os artefatos urbanos e a paisagem e, principalmente, a inexistência de "muros" entre as classes sociais.
Sérgio Machado citou em seu pronunciamento dados divulgados pela imprensa sobre a violência no Brasil, segundo os quais, das dez cidades do planeta com maiores índices de homicídio, oito são brasileiras. O país ocupa o quarto lugar no mundo em seqüestros e é o terceiro mercado mundial de carros blindados. Citando pesquisa que aponta a questão da segurança como o problema número um nas cidades, o senador insistiu que além das medidas de emergência configuradas no Plano Nacional de Emergência para a Segurança, lançado pelo governo, é preciso repensar a realidade urbana do país.
30/08/2000
Agência Senado
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