Serys pede mais recursos para estradas



A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) pediu nesta segunda-feira (26) que o governo federal destine mais recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) do que os 25% que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu em medida provisória (MP) para serem repassados aos governos estaduais. Segundo ela, a maioria das estradas federais ainda estão em estado de calamidade pública, especialmente em seu estado, Mato Grosso, onde apontou as BR-158 e BR-364 como as piores.

Ela disse que o repasse de 25% da Cide aos estados permitirá maior agilidade nas obras de recuperação, mas afirmou esperar que os governadores apliquem esses recursos nas estradas e informem a população que as obras resultam de recursos federais. Serys lembrou que a legislação anterior à MP destinava 75% da Cide para a recuperação de estradas.

Serys também respondeu às declarações do governador do Mato Grosso Blairo Maggi (PPS). Segundo ela, Maggi teria afirmado que não precisa do PT e pouco se importa com o que o partido pensa do seu governo.

- O governador demonstra uma falta de habilidade política - para não dizer truculência - ímpar, para tratar o partido do presidente da República dessa maneira. Não temos e não queremos cargos no governo de Mato Grosso. Participamos das decisões políticas e do apoio parlamentar, mas está muito difícil diante das medidas retrógradas que ele vem tomando - assinalou.

A violência contra a mulher também foi abordada pela senadora. Ela lembrou que, no Brasil, a cada 15 segundos uma mulher sofre algum tipo de violência. Serys ressaltou que 2004 é o Ano Nacional da Mulher e que uma comissão especial está definindo a programação, que vai do desarquivamento de projetos de lei sobre o tema à apresentação de novos projetos e novas formas de visibilidade sobre o problema, como o projeto que prevê detenção para o agressor. "Chega de pena alternativa para o agressor. Queremos é detenção", afirmou.

Outro assunto abordado pela senadora foi o compromisso assumido pelos senadores para rever a nova alíquota de 7% da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para pequenos prestadores de serviços.

- Os setores que se sentirem prejudicados, entrem em contato com os senadores e enviem seus dados para que possamos estudar uma revisão - concluiu.



26/01/2004

Agência Senado


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