Suplicy cobra cumprimento de acordo sobre dívidas trabalhistas da TV Omega
Embora o acordo tenha sido intermediado pelo governo federal, Suplicy disse que nem a TV Manchete nem a TV Omega, sua sucessora, efetuaram a quitação dos salários em atraso, a manutenção dos pagamentos subseqüentes em dia ou a liquidação das dívidas junto ao INSS e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Diante desse quadro, o senador paulista solicitou a realização de uma audiência pública pela Comissão de Educação sobre o assunto.
- O presidente da Comissão de Educação, senador Ricardo Santos (PSDB-ES), informou que a realização da audiência está dependendo apenas da complementação de documentos necessários para que se analise a matéria - declarou. Suplicy lembrou ainda que recentemente representantes dos funcionários da emissora pediram o apoio do presidente do Senado, Jader Barbalho, para que a renovação do ato de concessão da emissora não ocorra antes de esse problema ser solucionado.
Renúncia
Na ocasião, Suplicy também comentou a decisão do senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) de renunciar ao mandato no dia seguinte à aprovação, pelo Conselho de Ética, de parecer do senador Roberto Saturnino (PSB-RJ) recomendando a abertura de processo de cassação dos mandatos de Arruda e do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). "Ao cumprimentá-lo, disse que também adotaria essa atitude se tivesse cometido os mesmos erros", informou.
O senador petista considerou o ato de Arruda um "caminho de coragem, que merece ser respeitado", observando que o senador Antonio Carlos também pode tomar decisão idêntica. "Se algum dia cometer erro semelhante, assumo o compromisso de renunciar ao mandato", afirmou Suplicy. Ainda sobre o tema, destacou a qualidade do relatório do senador Roberto Saturnino, "fruto de muita reflexão e amadurecimento e que, por essa razão, mereceu o reconhecimento de seus pares em sua inteireza".
Ao final de seu pronunciamento, Suplicy relatou ter participado de audiência de lideranças da Comissão Pastoral da Terra (CPT) com o ministro da Justiça, José Gregori. Os dirigentes da entidade solicitaram que a Polícia Federal garanta a segurança e investigue ameaças de morte contra o coordenador regional da CPT no Paraná, Dionísio Vandresen, e seus familiares.
24/05/2001
Agência Senado
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