SUPLICY QUER PRESENÇA DE GROS NA CAE PARA FALAR SOBRE DOLARIZAÇÃO
Se a proposta for aprovada, o presidente do BNDES empossado na manhã desta quinta-feira (dia 2) também será convidado a falar sobre as diretrizes e planos que pretende colocar em prática a frente da instituição.
- Embora tanto o presidente Fernando Henrique Cardoso quanto o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, digam que o Brasil não abrirá mão de sua moeda em favor do dólar, é preocupante a nomeação de um presidente de uma instituição importante como o BNDES que tenha manifestado posição contrária a esta - afirmou Eduardo Suplicy.
Suplicy disse, ainda, que Francisco Gros não agiu eticamente ao aceitar sua indicação para a presidência do BNDES. Ele observou que, ocupando o cargo, o economista fica diante de uma situação de conflito de interesses, já que foi sócio do BFC Banco S.A., instituição que deve R$ 32 milhões ao BNDES. Gros também deverá ser instigado a falar sobre este tema, se a CAE aprovar o requerimento.
Suplicy registrou que o Partido dos Trabalhadores entrou com uma representação na Justiça, assinada pela liderança do partido na Câmara, tentando impedir que Francisco Gros fosse efetivado na presidência do BNDES. O argumento utilizado foi a falta de "idoneidade moral e reputação ilibada" do novo dirigente do banco, em virtude da dívida do BFC com o BNDES.
02/03/2000
Agência Senado
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