Tarso prevê três na disputa ao Piratini
Tarso prevê três na disputa ao Piratini.
PT, PMDB e PTB, com Zambíasi, serão os mais fortes. Britto acrescenta Fortunati, mas fora do PT.
O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, prevê a disputa de três candidaturas fortes ao governo do Estado, em 2002, caso o deputado Sérgio Zambiasi (PTB) decida concorrer. Os nomes a disputarem o Piratini estarão no PT, no PTB e no PMDB, apontou o prefeito, ontem, durante um debate com o ex-governador Antônio Britto, no canal 20, da NET. 'Acho que o Britto já decidiu que não vai concorrer", observou, ao ser questionado sobre o nome do PMDB.
O ex-governador lembrou que outro partido deve compor este quadro. Insinuou que, caso o vereador José Fortunati decida sair do PT, não seria candidato ao Senado, como está pleiteando atualmente, mas ao governo do Estado. O prefeito, que considera Fortunati imprescindível para a sigla, não acredita na candidatura por outra sigla: "Ele sairia em uma situação de muita dramaticidade pessoal".
Embora tranqüilo, o debate entre ambos teve espaço para provocações. Depois que Tarso Genro comentou os motivos sociais da violência, Britto retrucou, citando o tratamento que o governo do Estado vem dando à Brigada Militar.
Para Britto, o governo Olívio Dutra não colabora com a segurança pública. "É preciso deixar a Brigada em paz, com condições de trabalhar", disse, lembrando que seria desnecessária a troca de endereço do Quartel General.
Em relação ao Planalto, ambos consideraram o crescimento do ministro da Saúde, José Serra.
Promotores dizem que Maluf estaria lavando dinheiro
Ministério Público suspeita que a conta de Jersey teria sido abastecida por meio de “crimes de lavagem de capitais”.
Segundo os promotores, o ex-prefeito queria distanciar ao máximo o dinheiro de sua origem, apagando vestígios de sua obtenção, por isso teria escolhido a ilha de Jersey.
Os promotores de justiça que investigam a existência de aplicações em nome de Paulo Maluf e de seus familiares em instituição bancária da Ilha de Jersey sustentam que "pelo que foi possível constatar através da análise de documentos, os investigados encontram-se na segunda fase de uma operação de lavagem de dinheiro, ou seja, a fase de controle do dinheiro".
Segundo os promotores, "o objetivo principal é distanciar ao máximo o dinheiro de sua origem, apagando os vestígios de sua obtenção". Estas informações constam do pedido de quebra do sigilo do ex-prefeito. O requerimento foi apresentado em julho pela Promotoria da Cidadania, de São Paulo. A justiça decretou a abertura de dados bancários de Maluf e de telefonemas internacionais.
OCULTAÇÃO - O Ministério Público suspeita que a conta de Jersey teria sido abastecida por meio de eventuais "crimes de lavagem de capitais e contra a administração pública". Os promotores assinalam que "a lavagem de dinheiro é o método pelo qual criminosos procuram transformar bens de origem ilícita em bens com aparência lícita".
Cúmplice de Jader foi preso.
E operação desenvolvida em Altamira, no Pará, a Polícia Federal prendeu o empresário José Soares Sobrinho, considerado aliado e apontado como operador político do presidente licenciado do Congresso, Jader Barbalho (PMDB-PA). Soares foi acusado de coagir testemunhas que poderiam prestar depoimentos que o envolveriam em fraudes nos financiamentos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia.
Em julho deste ano a Polícia Federal conseguiu a quebra do sigilo telefônico de Soares, integrante do diretório do PMDB de Altamira. Sua família comanda uma série de investimentos na cidade financiados pela Sudam, que somam R$ 30 milhões. Entre 1999 e 2000, a família do empresário aprovou 12 projetos na Sudam. Ao todo, na região de Altamira, foram aprovados 48 projetos da Sudam apenas entre 1998 e 1999, somando R$ 230 milhões. Soares foi preso em abril deste ano e saiu por efeito de um habeas-corpus.
Jader Barbalho poderá enfrentar nova acusação de quebra de decoro parlamentar que também o exporia a um processo de perda de mandato - desta vez por, supostamente, obstruir uma investigação da Casa em que é o principal suspeito. O senador Jefferson Peres (PDT-AM), da Comissão de Ética, disse que, se ficar provado, Jader poderá ser cassado.
Malan afirma que o Brasil é difícil de administrar
Para o ministro, quem diz que vai resolver problemas como o da violência em pouco tempo “está iludindo a população”
Ministro comentou afirmações recentes de Lula de que consertaria o Brasil, que não poderia errar. 'Todo e qualquer governo comete erros. A idéia de resolver o país não é razoável', disse.
O ministro da Fazenda, Pedro Malan, não alimenta ilusões de que o Brasil seja um país fácil de administrar. Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo e publicada na edição de ontem, o ministro afirmou que o Brasil "é um país complexo, difícil de administrar, com problemas seculares, economia de grande heterogeneidade. E problemas sociais monumentais, que demorarão gerações para serem resolvidos. As demandas sempre estarão além da capacidade de uma administração de atendê-las".
Diante desta declaração, tão distante de uma promessa convencional de campanha, fica difícil continuar acreditando que, mesmo com tanta insistência de parte dos integrantes do PSDB, partido do presidente Fernando Henrique, ele seja o candidato governista em 2002. O que não o impede de continuar chamando o PT para a briga.
Efeito Roseana embaralha segundo lugar em pesquisa
O efeito Roseana embaralhou a disputa pelo segundo lugar na corrida presidencial segundo a mais nova pesquisa Vox Populi. Com 13%, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, está a apenas um ponto percentual do ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PPS), e três à frente do governador do Rio, Anthony Garotinho (PSB).
Luiz Inácio Lula da Silva continua na frente com 29% da intenção de votos. Sua melhor performance é no Sul do país, onde ele chega a 35%, e o pior desempenho é entre os eleitores com mais de 50 anos, com 25%.
Roseana tem mais do que o dobro das intenções de voto do outro candidato governista, o ministro da Saúde José Serra (PSDB), que está com 5%, na sexta colocação.
Editorial
Arrumar a casa para crescer.
A Fundação Getúlio Vargas prevê variação negativa para o PIB nos próximos meses, e um crescimento ze no fechamento do ano.
Além da difícil conjuntura interna, a previsão baseou-se na falta de sinais de reversão do desaquecimento das economias dos Estados Unidos, da Europa e do Japão.
Colocados estes dados, surpreende não existir na política brasileira um líder sequer que erga a bandeira do fortalecimento do mercado interno, como forma de superar, pelo menos em parte, os graves problemas nacionais, onde se destaca a existência de mais de 50 milhões de brasileiros vivendo em plena miséria. Ao invés de ficarmos esperando pelo reaquecimento das economias norte-americana, japonesa e européia, não seria o caso de desonerar a geração de empregos no Brasil?
Não seria o caso de alterar a legislação trabalhista que, de tanta "proteção" que traz ao trabalhador, faz com que existam apenas cerca de 20 milhões de brasileiros trabalhando com carteira assinada, num país com 170 milhões de habitantes?
Se fossem gerados mais empregos no Brasil, a massa salarial não aumentaria significativamente? O mesmo não ocorreria com a produção, o consumo e a arrecadação de impostos?
Não é hora de pararmos de atribuir os nossos problemas aos países do primeiro mundo? Se houve tantos bilhões de dólares para conhecidos brasileiros depositarem em paraísos fiscais, não seria o caso de começarmos a arrumar nossa casa, ao invés de ficarmos aguardando os efeitos da globalização? Acorda, Brasil!
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09/03/2001
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