TIÃO VIANA ACONSELHA NOVOS PREFEITOS A INVESTIR EM SAÚDE



O senador Tião Viana (PT-AC) pregou nesta terça-feira (dia 17) em plenário a adoção em todo o País do programa Saúde da Família, executado por estados e municípios em convênio com o Ministério da Saúde. Citando o estado do Acre como exemplo de sucesso do programa, Viana explicou que a atuação de clínicos gerais no acompanhamento contínuo de famílias de baixa renda, tem melhorado sensivelmente a qualidade do atendimento médico de uma população antes sujeita à negligência ou à total falta de tratamento e prevenção das doenças.

Segundo senador, os prefeitos eleitos recentemente, e os que vão se eleger no segundo turno das eleições municipais, devem assumir a responsabilidade de adotar ou dar continuidade ao Saúde em Família, que teria sido inspirado em programas dos governos de Cuba e da Inglaterra. A experiência tem mostrado que os médicos generalistas conseguem resolver a maior parte das doenças que afetam os cidadãos. Conforme Viana, esta é uma realidade em municípios governados pelo PT, como Angra dos Reis (RJ), Camaragibe (PE) e Cauí (CE).

- No momento em que a orientação das finanças internacionais provoca efeitos tão perversos para o povo, é preciso encontrar alternativas para resguardar a sua saúde - disse Viana, que considera um grande avanço para o País a mobilização de mais de dez mil médicos e 100 mil agentes de saúde na realização do programa.

O Saúde em Família foi elogiado pelos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Júlio Eduardo (PV-AC). O primeiro procurou estabelecer contraste entre o Saúde em Família e a política de saúde defendida pelo candidato a prefeito de São Paulo Paulo Maluf (PPB). Depois de louvar a competência do governo do Acre na execução do Saúde em Família, o senador Geraldo Mello (PSDB-RN) chamou a atenção para o fato de que o programa é de responsabilidade do governo Fernando Henrique, ainda que executado em convênio com estados e municípios. Tião Viana respondeu com o reconhecimento do importante papel do Ministério da Saúde na implementação dos convênios, mas ressaltou que no Acre o governo complementa as verbas federais para que os médicos possam receber salário de R$ 6,6 mil.

17/10/2000

Agência Senado


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