Tuma analisa documentos sobre Argello



Assim que forem retomados os trabalhos do Senado, em agosto, o corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), decidirá se o dossiê que recebeu com denúncias contra o senador Gim Argello (PTB-DF) reúne fatos que justifiquem a abertura de um processo de cassação de mandato, por quebra de decoro parlamentar.

Tuma está em São Paulo, onde deverá permanecer durante o recesso parlamentar. Nessa capital, o corregedor analisa os documentos que recebeu em seu gabinete no Senado, na quarta-feira (18), de representantes do PT, do PCdoB, do PPS, do PSB e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Distrito Federal.

A disposição de Tuma é a de estudar os documentos com presteza e isenção, sem prejulgar culpas ou responsabilidades. O senador faz questão de dizer que, em suas atividades de corregedor, sempre se pautou pela imparcialidade e pelo bom senso, sem pretender condenar ou perdoar, mas tomando as providências cabíveis em cada caso, sem procrastinação.

Antes de viajar para São Paulo, Romeu Tuma manteve contato com o juiz Roberval Belinati, da 1ª Vara Criminal de Brasília, para obter a transferência, para o Senado, dos documentos obtidos pela Operação Aquarela, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e pela Receita Federal. Essa operação apura desvio de dinheiro público do Banco de Regional de Brasília (BRB) e a documentação pode trazer informações sobre Argello.



19/07/2007

Agência Senado


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