Tuma se solidariza com Sarney no caso do "grampo" telefônico



O senador Romeu Tuma (PFL-SP) solidarizou-se com o senador José Sarney (PMDB-AP) e com a candidata ao governo do estado do Maranhão Roseana Sarney (PFL-MA), que teriam sido vítimas de invasão de privacidade por meio de "grampos" telefônicos "a serviço de facções políticas".

- É inadmissível que isso ocorra com qualquer homem público - disse o senador

O parlamentar ressaltou a importância de Sarney para a democracia brasileira, lembrando sua passagem pela Presidência da República na transição para o regime democrático.

Tuma comunicou ao Plenário representação feita à Polícia Federal para que os fatos sejam investigados e acentuou a necessidade de se controlar a propagação dos "grampos".

Parlamentares presentes à sessão demonstraram repúdio à prática. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) destacou que o método "remonta a momentos tristes da vida nacional", sendo uma afronta à Constituição.

O senador José Sarney, em aparte, agradeceu a manifestação de amizade do senador Tuma e ressaltou a gratidão que sente pelo parlamentar paulista.

Líbano

A situação do Líbano, que vem sofrendo ataques de tropas israelenses nas últimas semanas, também foi lembrada pelo senador Romeu Tuma. Ele destacou a situação dos cidadãos brasileiros em férias no país, e lamentou que a "vida humana não valha mais nada". Os senadores Paulo Octávio (PFL-DF), Heloísa Helena (PSOL-AL) e Sérgio Zambiasi (PTB-RS) se solidarizaram com as vítimas do conflito.

Já o senador Roberto Saturnino (PT-RJ), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), anunciou a apresentação de requerimento, pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), para que sejam ouvidos representantes do governo a respeito da posição brasileira no conflito. Saturnino também defendeu reformas na Organização das Nações Unidas (ONU), para que o órgão se torne mais eficaz e possa ter presença mais efetiva em casos como esse.

25/07/2006

Agência Senado


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