Vieira ingressa no MP com representação criminal contra Tarso Genro



O deputado Vieira da Cunha (PDT), ex-relator da CPI da Segurança Pública, entregou hoje à tarde ao Procurador Geral de Justiça, Cláudio Barros Silva, representação criminal contra Tarso Genro por declarações que considera difamatórias levadas ao ar pelo programa Atualidade da Rádio Gaúcha, em junho. Vieira da Cunha entende que a afirmação configura a prática de crime de difamação e pede a aplicação da Lei de Imprensa.

Em 19 de junho deste ano, respondendo pergunta da jornalista Ana Amélia Lemos sobre a CPI, Tarso Genro disse que o principal assessor de Vieira da Cunha na CPI da Segurança Pública era um delegado de polícia que estava preso por corrupção. Na época, através de ação do Ministério Público, estava preso o delegado Alexandre Vieira, um dos indiciados pelo relator da CPI da Segurança. Sentindo-se ofendido em sua honra, Vieira da Cunha ingressou com pedido de explicações em juízo, respondido por Tarso Genro no final do mês passado.

Insatisfeito com as explicações, que não apontaram o nome do delegado e o tipo de assessoria prestado, Vieira da Cunha busca agora reparar sua honra com o processo crime solicitado ao Ministério Público. O deputado entregou ao Procurador Geral de Justiça uma fita com a íntegra da entrevista e, também, cópia do relatório da CPI da Segurança Pública no qual indiciou 42 pessoas, inclusive o próprio governador do Estado. Cláudio Barros Silva vai encaminhar o processo para a 9ª Vara Criminal da Comarca de Porto Alegre, que trata dos crimes de imprensa.

08/12/2002


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