Alckmin assina acordo para formar policiais comunitários em países da América Latina
Protocolo de intenções promove treinamento baseado em modelo japonês de Polícia Comunitária
O governador Geraldo Alckmin firmou o protocolo de intenções entre Governo de Estado, Ministério das Relações Exteriores e Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) na tarde desta quinta-feira, 29. O objetivo é promover, capacitar e treinar o policiamento comunitário, com base no sistema Koban, para países da América Latina.
“Experiência muito importante do bairro que conhece e confia na polícia, da polícia que conhece o bairro, pessoas, família. Uma ação local é muito importante e o trabalho que continua é o desafio a cada dia. E com esse protocolo de intenções vamos possibilitar avançarmos ainda mais nessa experiência importante e transmiti-la também a terceiros paises, especialmente aqui na América Latina. Vai trazer muitos resultados positivos em benefícios para nossas populações”, disse Geraldo Alckmin.
O governador ainda destacou o aumento de bases comunitárias móveis. “Serão 515 bases comunitárias móveis, e somadas a fixas, quase mil.” A Polícia Militar paulista adota o modelo japonês de Polícia Comunitária desde o ano 2000. “A polícia comunitária no sistema Koban deu certo em São Paulo, esse trabalho integrado entre a comunidade e a polícia construiu uma situação de segurança no Estado. O principal resultado é confiabilidade da população na polícia e a redução de indicadores em crimes”, afirmou o coronel da PM Álvaro Batista Camilo, comandante Geral da PM do Estado de São Paulo.
Os países que contarão com o treinamento serão El Salvador e Honduras. Regiões como Guatemala, Costa Rica e Nicarágua já foram beneficiados com o programa. Estiveram presentes no evento Coralia Rivera Ramos, vice-ministra de segurança de Honduras, e Ryna Elizabeth Garay Araniva, diretora de cooperação bilateral do Ministério das Relações Exteriores de El Salvador.
Sobre Sistema Koban
O Sistema Koban é o adotado pela polícia japonesa e chegou à PM de São Paulo por meio da JICA. Para implantá-lo, foi preciso instalar bases da polícia nos bairros, nas quais os policiais são sempre os mesmos, para conviver com
03/29/2012
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