Álvaro Dias assume compromisso pela anulação da venda da Copel
Segundo o senador, a motivação dessa iniciativa não é de natureza ideológica e não tem cunho eleitoreiro. Para ele, a venda da empresa é prejudicial aos interesses dos paranaenses, uma vez que a Copel tem reconhecida competência técnica, administrativa e financeira; é tecnologicamente moderna e rentável e participa do capital da Companhia Telefônica de Londrina.
- O futuro governo deve usar a Copel como o principal instrumento para alavancar e organizar um grande projeto de desenvolvimento econômico e social para o Paraná, apoiado nos seus trunfos econômicos, na sua base high tec e, conseqüentemente, na sua capacidade para formar parcerias com o setor privado, para um grande salto econômico que, espero, o futuro governo possa oferecer à população paranaense - afirmou.
Álvaro lembrou denúncia feita pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) sobre um possível direcionamento do edital de venda da Copel para que vença a empresa alemã RWE.
- Analisamos juridicamente a situação e não se trata de uma bravata a anulação dessa venda. Todo ato de governo que contraria o interesse da sociedade é passível de anulação. Quem adquirir o controle acionário da Copel estará, no mínimo, comprando uma grande briga - alertou.
09/08/2001
Agência Senado
Artigos Relacionados
Para Álvaro Dias, venda da Copel pode ser anulada
Álvaro Dias faz apelo à Justiça para impedir a venda da Copel
Álvaro Dias vai propor ação popular contra a venda da Copel
Álvaro Dias: Aneel vai examinar denúncias de irregularidades no edital de venda da Copel
Álvaro Dias protesta contra cassação de liminar que impedia venda da Copel
Álvaro Dias aplaude iniciativa popular que retira autorização de venda da Copel