Congresso brasileiro deve assumir liderança na divulgação do Mercosul, diz Efraim Morais



Em palestra durante a aula inaugural do curso Fundamentos da Integração Regional: O Mercosul, o 1º secretário do Senado, Efraim Morais (DEM-PB), afirmou que o Congresso Nacional brasileiro deve assumir papel de liderança na divulgação do processo integracionista.

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Na opinião de Efraim, é natural que o Senado brasileiro, que dispõe de uma infra-estrutura de ponta na área da informática e de recursos humanos, tome a dianteira quando se trata de informar e de oferecer cursos sobre o assunto.

Para a comunicação entre os instrutores e os 100 alunos inscritos no curso, serão usados os mais avançados recursos de comunicação em vídeo, áudio e texto via Internet. Esses alunos foram selecionados entre servidores dos Legislativos federal, estadual e municipais do Brasil e dos países membros do Mercosul.

Os antecedentes da integração regional, iniciado no Cone Sul em 1991, por meio do Tratado de Assunção, e o seu processo evolutivo serão estudados e debatidos durante o curso, que termina no dia 30 de novembro.

As perspectivas e o futuro do Mercosul, além de sua estrutura institucional, com especial referência à sua dimensão parlamentar, também fazem parte da programação. O curso, uma iniciativa do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) em conjunto com a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, fará uso da estrutura do programa da Comunidade Virtual do Poder Legislativo (Interlegis).

Também participaram da aula inaugural, o presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e o vice-presidente do Parlamento do Mercosul, deputado Dr. Rosinha (PT-PR).

Sérgio Zambiasi afirmou que o primeiro grande desafio do Mercosul é criar a consciência da cidadania sul-americana. Esse processo deve ocorrer, segundo Zambiasi, da mesma forma que os europeus desenvolveram a consciência da cidadania européia e os asiáticos desenvolvem a consciência de serem cidadãos asiáticos.

- Nós não nos conhecemos e ainda não nos aceitamos como cidadãos sul-americanos - declarou Zambiasi.

Outro desafio, segundo Zambiasi, é ampliar o número de países do Mercosul, que atualmente conta com quatro integrantes - Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O Brasil tem cerca de sete mil quilômetros de fronteiras com a maioria dos países sul-americanos.



15/08/2007

Agência Senado


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