Congresso vota pacote de segurança









Congresso vota pacote de segurança
Os presidentes do Senado e da Câmara, senador Ramez Tebet (PMDB-MS) e deputado Aécio Neves (PSDB-MG), anunciaram ontem, ao término da reunião com os líderes partidários nas duas casas do Congresso, que a decisão de votar, em 60 dias após o reinício dos trabalhos do Legislativo, os projetos prioritários na área de segurança pública é um compromisso firmado pelos parlamentares. Os dois presidentes enfatizaram que esta é a contribuição do Congresso para a tentativa de reduzir a criminalidade no País.

Aécio ponderou, porém, que é preciso que os demais Poderes dêem sua contribuição. "Estamos determinados a votar neste semestre o que não votamos nos últimos três anos", disse. "Não estamos aqui para fazer pirotecnia política". Ele anunciou que pretende limpar a pauta, hoje congestionada com medidas provisórias.


Brasiliense ignora quem é o candidato José Serra
Pesquisa mostra que Lula e Roseana empatam na preferência dos eleitores do DF e Ciro é o terceiro.

Trinta e cinco por cento dos brasilienses não sabem quem é José Serra, candidato recém-lançado à presidência da República pelo PSDB. É o que revela uma pesquisa do instituto Soma – Opinião & Mercado, divulgada ontem. Além disso, 8% alegam conhecer Serra, mas não conseguem identificá-lo corretamente como ministro da Saúde. Os outros 57% acertaram a resposta.

Os números mostram, ainda, que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Roseana Sarney (PFL) estão praticamente empatados na preferência dos eleitores do DF, com 28% e 27%, respectivamente. Depois vêm Ciro Gomes, do PPS (13%), Antony Garotinho, do PSB (10%), Itamar Franco, do PMDB (6%), Serra (5%) e Enéas Carneiro, do Prona (3%).

O levantamento foi feito nos dias 24 e 25 de janeiro, com 808 questionários distribuídos em todo o DF, e margem de erro de 3,5 pontos percentuais. Em relação à pesquisa anterior, publicada em dezembro, Lula cresceu três pontos (de 25% para 28%) e Roseana quatro (de 23% para 27%). Serra ganhou apenas um (de 4% para 5%). O índice de indecisos e votos nulos caiu de 11% para 9%. Ciro, Garotinho e Itamar caíram.

"Nós já podemos observar algumas tendências importantes", avisa Ricardo Pinheiro Penna, diretor da Soma e responsável pela pesquisa. A principal conclusão, segundo ele, é a de que Roseana não é um fenômeno passageiro. "Trata-se de uma candidata veio para ficar, pois tem mantido o seu patamar de crescimento e enfrenta uma rejeição baixa, muito menor do que a do Lula", explica.

Lula atingiu o seu teto de votos no primeiro turno, de acordo com Penna. "Ele só pode crescer no segundo turno, dependendo das alianças que forem feitas", acredita.

Segundo Penna, o fato de Serra não ser muito conhecido não deixa de ser surpreendente, pois ele tem espaço na mídia e apareceu várias vezes em cadeias nacionais de TV. "Por outro lado, precisamos lembrar que os usuários dos hospitais públicos são atendidos pelos municípios, e não pelo Ministério da Saúde. Muita gente sabe quem é o secretário de Saúde, mas não conhece o ministro", argumenta.

Governo traz mais rejeição
Outro aspecto que prejudica Serra, pelo menos no momento atual, é a associação com Fernando Henrique. O apoio do presidente a Serra, de acordo com a pesquisa, faz 53% dos eleitores dizerem que não votariam "de jeito nenhum" no ministro. "A rejeição do governo transborda para ele", diz Penna.

Episódios que prejudicaram a imagem do governo, como o apagão e a criminalidade, também acabaram resvalando em Serra, de acordo com o diretor da Soma.

Por outro lado, 72% entre as pessoas que conhecem Serra aprovam o seu trabalho como ministro da Saúde, o que é um indicador favorável e ele. Apenas 19% desaprovam a sua gestão, e 9% não souberam responder.

Há mais fatores pesando a favor de Roseana Sarney, segundo demonstra a pesquisa: 22% dos eleitores acham que ela será a vencedora e 21% acreditam que a vitória vai ser de Lula.
Quanto à rejeição, Roseana tem ampla vantagem sobre o candidato petista. O índice de rejeição dela é de 13%, contra 30% de Lula, numa votação estimulada.


PPB impõe condições a Roseana
O PPB tem duas condições para apoiar a candidatura da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), a presidente: o apoio do PFL ao ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) a governador de São Paulo e a candidatura a vice-presidente na chapa.

Sem esses compromissos, os líderes do PPB acham difícil fechar um acordo com Roseana. Outra dificuldade de ordem prática está no fato de 70% das alianças nos Estados terem como parceiro o PSDB, do ministro da Saúde, José Serra, e não o PFL.

Roseana conversará com o ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, que é pré-candidato do PPB, sobre "um pacto de não-agressão".


Pesquisa confirma a subida de Garotinho
Pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), confirma o crescimento do governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, do PSB, já apontado em outras pesquisas de intenção de voto nos últimos dias. Na pesquisa estimulada, Garotinho, teve o maior crescimento na preferência dos entrevistados. Ele subiu de 7,9% para 15,1%, assumindo a terceira colocação, atrás de Lula (PT) e Roseana Sarney (PFL), que tiveram, ambos, uma queda de 1 ponto percentual em relação a pesquisa anterior. Lula caiu de 27,1% para 26,1% e Roseana de 23,7% para 22,7%.

O ministro da Saúde, José Serra cresceu de 5,5% para 7%, encostando, em Ciro Gomes, que caiu de 8,8% para 7,4%. A maior queda, no entanto, é do governador de Minas Gerais, Itamar Franco, que caiu de 9,1 para 3,8%. Em julho, Itamar tinha 13,7%. Os votos brancos e nulos, na pesquisa estimulada, ficaram em 16 4%, pouco acima da pesquisa anterior que foi de 16%.

Na pesquisa espontânea, Garotinho cresceu de 3,3% na última pesquisa para 6%. Lula cresceu de 15,5% para 16,9% e Roseana foi de 6,7% para 10%.

Serra, após o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência pelo PSDB, cresceu de 0,3% para 2,4%, ultrapassando pela primeira vez Ciro Gomes, que caiu de 3% para 2%.


PT acha que enfrentará só um nome
O comando político do PT duvida da possibilidade de divisão da base governista na eleição presidencial de 2002 e já trabalha com a hipótese de enfrentar um candidato único do governo na corrida sucessória. O pré-candidato do partido à sucessão, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou ontem acreditar que PSDB, PFL e PMDB disputarão juntos o pleito.

Lula acha que o ministro José Serra crescerá, e classificou de "pirotecnia" a pré-candidatura de Roseana Sarney, que, opinou, "pode não ir muito longe".

Para ele, o quadromuda até abril, "pois o governo sabe que, se houver divisão, mais chance a oposição terá de ganhar a eleição."


DF não é mais a "cidade de Lula"
Segundo o diretor da Soma, Ricardo Penna, as pesquisas feitas em Brasília antecipam, tradicionalmente, as tendências dos outros estados. Como exemplos, ele cita o rápido crescimento e declínio da candidatura de Afif Domingos (PL) ao Planalto, em 1989, a queda de prestígio do ex-presidente Fernando Collor e a consolidação da candidatura do presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1994 e em 1998.

Todos esses movimentos foram registrados primeiro no DF. "O eleitor de Brasília, por ter uma escolaridade maior do que a média nacional, reage aos fatos com mais rapidez", explica. "Além disso, aqui há pessoas de todos os lugares do País", completa.

Quanto à aceitação dos candidatos à Presidência em Brasília, Penna também faz algumas análises. "Ciro perdeu boa parte do espaço que tinha no DF. Ao contrário do que está acontecendo em outros locais do País, Garotinho não decolou por aqui", observa. E Brasília, segundo ele, deixou de ser uma cidade do Lula, pois Roseana está praticamente empatada com o candidato petista.


Artigos

Tigres de papel
Ricardo Pinheiro Penna

As pesquisas de opinião estão ocupando, cada vez mais, o centro das campanhas eleitorais. De fato, os levantamentos têm sido o eixo principal onde se constroem e se destroem várias candidaturas. Os nomes são lançados ao vento nos programas eleitorais e capturados pelas pesquisas no dia seguinte, com se fossem monumentos erguidos nos sólidos pilares da vontade popular. Ledo engano. Os produtos bem embalados para venda terão que ser provados. As mercadorias de paladar duvidoso e insosso podem ter vida curta. São, na realidade, tigres de papel.

José Serra não tem razão ao afirmar que as pesquisas servem apenas para vender sabão em pó e automóveis. Os surveys não servem para vender nem sabão, nem automóveis nem candidatos à Presidência da República. A investigação da opinião popular por meio de amostras do universo é, quando bem feita, apenas um instrumento adicional para se tentar entender um fenômeno político, econômico ou mercadológico. Pesquisas não vendem nada nem ninguém.

A efervescência em torno dos institutos de pesquisa e seus levantamentos é natural e faz parte do jogo político. Para os partidos é cacife para negociar apoios e articular candidaturas. Para o grande público é de fácil consumo e estimula as apostas em mesa de botequim. Para a imprensa é mais fácil encher páginas com análises de elevador (sobe e desce) do que montar avaliações dos candidatos e de suas propostas.
Os levantamentos eleitorais são importantes, mas devem ser vistos com cautela. Na falta de código específico de proteção ao leitor de pesquisas todos devem ficar atentos em relação a alguns pontos:
1. Pesquisas são um retrato de um momento. Hoje é baixo o envolvimento do eleitorado com a política. Assim, o resultado de pesquisas são de muitos votos voláteis e incertos;

2. A baixa mobilização faz com que aconteçam muitas oscilações não explicáveis nos resultados;

3. 60% do eleitorado brasileiro não tem o primeiro grau. O resultado é de um baixíssimo nível de politização e desconhecimento dos candidatos;

4. O eleitorado é muito pobre. A grande maioria está mais preocupada com o preço do feijão e do bujão de gás que subiram na semana passada do que com as vantagens do piscinão;

5. As pesquisas têm margens de erro estatístico e margens de erro não quantificáveis na relação entre o entrevistado e o entrevistador. Portanto, margens de erro declaradas de três pontos percentuais são, na maioria das vezes, maior do que três.

6. A eleição começa, de fato, com a propaganda eleitoral. O chute inicial da partida acontece com o bombardeamento diário das propostas e críticas ao adversário.

7. A propaganda eleitoral unifica o conhecimento dos eleitores em relação aos candidatos e começa a mostrar as verdadeiras tendências.

8. Foram nos últimos meses de campanha que surgiram e foram sedimentadas as candidaturas de Fernando Henrique e Collor para presidente e Cristovam para governador.

A pesquisa do Soma Opinião & Mercado mostra que, em Brasília, Lula é um forte candidato. Sua estabilidade, há 12 anos, em torno de 30%, indica que é pouco provável mudanças em seu percentual até o começo da propaganda eleitoral. Roseana é uma incógnita. Cresceu, apareceu e não parece dar sinais de recuo imediato. Seu índice é menos sólido do que o de Lula, mas não parece que vai se desmanchar no ar. A candidatura de Garotinho é semelhante à de Roseana, mas sem a forte estrutura partidária e familiar de apoio. A volatilidade do seu índice parece ser maior do que o da governadora do Maranhão.

Serra é o exemplo vivo da incapacidade das pesquisas em antecipar o futuro. Com 5% de intenção de voto, o ministro da Saúde não é conhecido por 43% do eleitorado do DF. A boa notícia é que o ministro, com a divulgação de sua candidatura, poderá melhorar o seu desempenho. A má notícia é que seus índices de rejeição são tão fortes que poderá inviabilizar sua passagem para o segundo turno.


Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

Procurador punido no Maranhão
Kelston Pinheiro Lages mexeu em casa de marimbondos de fogo. Ele foi o procurador federal que investigou e no final de 2001 denunciou a governadora Roseana Sarney e o marido, Jorge Murad, como envolvidos no desvio de R$ 44 milhões de recursos da Sudam no projeto Usimar, uma indústria do Maranhão. Kelston acaba de ser transferido para o Piauí, a título de “punição”. Quem mandou cumprir o dever?

Batendo o pino
Até os amigos mais leais e apaixonados de ACM estão preocupados. O babalaô dá sinais de que já não goza de juízo perfeito, sobretudo depois de ter sido abandonado pela jovem advogada Adriana Barreto.

Idéia fixa
O presidente nacional do Sebrae, Sérgio Moreira, foi flagrado ontem fazendo uma fezinha na Megassena, numa lotérica do aeroporto de Brasília. Mas não perdeu a toada:
– Seu eu ganhar, vou gerar empregos.

For export
À conta da Viúva, o presidente do Senado, Ramez Tebet, viaja à Europa. Deve ser para mostrar o talento brasileiro em aplicações de botox.

Crime perfeito
O ex-embaixador José Aparecido de Oliveira, fiel escudeiro do governador de Minas, diz que a suspensão das prévias no PMDB é “uma tentativa de crime perfeito”. O partido prometeu as prévias só para segurar a filiação o líder mineiro até o fim do prazo para mudar de sigla. “Eles querem a cassação branca de Itamar”, revolta-se Aparecido.

Voto vulnerável
O engenheiro Amílcar Brunazo Filho, pioneiro na denúncia de vulnerabilidade da urna eletrônica, estará em Porto Alegre na próxima sexta (1°), para revelar no Fórum Social Mundial as últimas conclusões dos seus estudos. Segundo ele, a única garantia de inviolabilidade do voto eletrônico é a palavra dos técnicos da Justiça Eleitoral.

Esquemão
O presidente da Fundação Geap de Seguridade, Ricardo Akel, tem um plano sinistro. Ele quer entregar a administração do Pecúlio Facultativo dos 83.310 servidores previdenciários, no valor de R$ 453 milhões - com toda a suspeita que o caso encerra – a uma Associação de Servidores da Geap, que tem apenas um peculista. Humm...

Papo mentiroso
A assessoria do ministro Carlos Melles (Esporte e Turismo) enviou fax sem assinatura negando fato relatado aqui, ontem. A assessoria mente. Como esta coluna contou, respaldada em três testemunhos, Melles procurou o Hospital Brasília, às 21h de segunda-feira, para “reconstruir” o pé, segundo suas palavras, enquanto falava (muito) mal dos médicos que o atenderam em Portugal. Seu pé foi atingido por uma saboneteira.

Pensando bem...
...uma novela mostrando o Maranhão, com Roseana nos intervalos, só poderia mesmo se chamar "O clone".

O mapa da mina
O governador do Pará, Almir Gabriel, ainda não explicou o contrato de R$ 1,6 milhão com a Promev Gráfica e Editora. As 181 mil cartilhas “Novo Pará Escolar” e os 81 mil mapas do estado, com a foto de Gabriel, foram impressos em São Paulo. A Promev é fantasminha como Pluft, mas os secretários de Promoção Social e de Educação desmentem.

O príncipe desencantado
Virou sapo a candidatura de Eduardo Paes a governador do Rio. Paes desejou Paz em outdoors irregulares no Rio, fez e aconteceu, mas não decolou. A candidatura gerada nos laboratórios de César Maia não evoluiu como o prefeito esperava. O PFL anunciará novos planos.

Vendo bruxas
Não há sinal de terroristas de Bin Laden na América Latina, mas o Comando Sul intensificará s uas ações na região, diz o Miami Herald. Continuará atuando no combate ao terror, lavagem de dinheiro, narcotráfico, fraude e contrabando, na tríplice fronteira Argentina-Paraguai-Brasil. O Pentágono diz que a turma de Osama andou por lá.

Assim não dá
Não há clube que escape das dificuldades: dos R$ 87 mil arrecadados no último jogo pelo torneio Rio-SP, o Flamengo ficou apenas com R$ 7 mil.

Lula, não
A empresa internacional Dri-Wefa, de análise conjuntural, acha que a tal Farb, ameaçando prefeitos petistas, é organização de fachada tentando tumultuar a penetração do PT em setores mais conservadores. Sugere que o governo investigue a fundo o grupo. Ou Lula obterá mais adeptos, “ameaçando os que desejam um Brasil moderno e progressista”.

Só acontece lá
O Washington Post discute o comprometimento de jornalistas na folha de pagamento da Enron. É um velho hábito, como os US$ 30 mil pela conferência de Sam Donaldson numa empresa de seguros. Larry King, da CNN, também topou, e agora o célebre Paul Krugman, do The New York Times, entra na roda. Embolsou US$ 50 mil da falida multinacional.

Poder sem pudor

Demagogia frustrada
O ministro José Serra não tem o menor apreço pela companhia de nordestinos e deplora gestos de demagogia explícita, mas na viagem a Alagoas, segunda-feira, travestido de candidato a presidente, bem que ele tentou. No bandejão da Usina Triunfo, ele só faltou botar a mão no nariz para entrar na fila. Bandeja à mão, fez pose, certo de que a inusitada simpatia, misturando-se aos que almoçavam, seria registrado pelos fotógrafos. Ledo engano. A simpatia era tão inesperada que todos os fotógrafos presentes estavam na fila da boca livre.


Editorial

DESIGUALDADE SOCIAL

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na terça-feira, revela que a distorção entre o nível educacional de brancos e negros é a mesma de 100 anos atrás. A média de freqüência escolar de uma pessoa branca é hoje, no Brasil, de 6,6 anos. A de um negro é de 4,4 anos.

O coordenador nacional da pesquisa do Ipea, Ricardo Henriques, acrescenta a esses dados uma constatação preocupante: essa distorção levará 20 anos para ser corrigida se algo começar a ser feito imediatamente.
Brancos e negros, porém, ainda segundo a pesquisa, estão ambos em situação muito ruim. Na Europa, a média de freqüência escolar de um branco é de 12 anos. E mesmo na África do Sul, país que emergiu há pouco de um dos regimes mais racistas do mundo, os negros, com média de 11 anos, freqüentam mais a escola do que os brancos brasileiros.

Ricardo Henriques afirma que o Brasil melhorou seu desempenho em diversos indicadores sociais na década de 90, mas não conseguiu diminuir a desigualdade entre negros e brancos em várias áreas. Há 100 anos, o Brasil tinha acabado de se livrar da escravidão, mas não conseguiu, em um século, fazer o necessário para oferecer oportunidades iguais de estudo e formação a negros e brancos.


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01/31/2002


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