Efraim é contra convocação extraordinária



O senador Efraim Morais (PFL-PB) disse nesta terça-feira (16) que é contra a convocação extraordinária do Congresso Nacional para votar a proposta de emenda à Constituição nº 77/2003, a chamada PEC paralela da Previdência. Ele assinalou que após toda a negociação para elaborar a PEC e todos os compromissos assumidos pelos líderes partidários e pelo governo federal, bastaria prorrogar a atual autoconvocação até que a proposta seja aprovada.

Efraim reiterou sua descrença em relação ao empenho do governo para aprovar a PEC paralela, após ler nos jornais declarações do presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, de que não seria possível votar a matéria ainda este ano e que, naquela Casa, não há previsão de prazo, pois seguiria a tramitação normal, conforme os ritos estabelecidos pelo Regimento Interno e pela Constituição.

- O trâmite normal exigiria 40 sessões e, com todos os compromissos assumidos, não é preciso mais do que uma sessão para aprovarmos a PEC 77. Não tenho dúvida que os deputados e deputadas querem votar essa matéria. É o governo que não quer que ela seja votada - afirmou.

O senador Ramez Tebet (PMDB-MS) fez um apelo ao senador Efraim Morais para que acredite na aprovação da PEC 77, dizendo "vamos acreditar porque quando se acredita, se faz". A senadora Heloísa Helena (sem partido-AL) disse que se não há problema no Congresso Nacional; se há vontade no Executivo, basta o presidente da República convocar extraordinariamente o Congresso.



16/12/2003

Agência Senado


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