Governadores deram ultimato a De la Rúa
Se o presidente Fernando de la Rúa não der uma resposta aos governadores das províncias argentinas sobre o acordo financeiro que está sendo negociado há mais de duas semanas, será iniciada forte ofensiva contra o governo federal em várias frentes: no Congresso Nacional, na Justiça e nas ruas. Este é o ultimato que o presidente recebeu, e que tem um prazo: zero hora de terça-feira.
A semana será decisiva para o futuro do novo plano econômico e da reestruturação da dívida pública. Com instabilidade política, a reestruturação poderá ultrapassar rapidamente a frágil fronteira que a separa do "default", precipitando uma corrida aos bancos e uma disparada do desemprego.
Segundo o analista político Rosendo Fraga, este poderia passar dos atuais 20% para 30%, causando crise social inédita. Para analistas, isso pode significar até a saída de De la Rúa. Os pivôs da crise são os US$ 524 milhões que o governo deve para as províncias e as verbas federais mensais de US$ 1,36 bilhão, destinadas a elas.
A ameaça contra o governo foi feita por governadores do Partido Justicialista (Peronista), da oposição, e da UCR, partido do presidente. (pág. 1 e B6)
O entendimento é de que foram superestimados os estragos das crises energética e argentina, que levariam à suspensão de encomendas. (pág. 1 e B1)
EDITORIAL
"Tambores de guerra" - Todos os quintais, praias, montes e vales em que for achada uma ponta de flecha ou um sambaqui estarão sujeitos, caso prevaleça a lógica atual da Funai, a se tornarem alvos de ações de reintegração de posse em favor de silvícolas aculturados. (pág. 1 e A3)
11/04/2001
Artigos Relacionados
Roseana dá ultimato ao PFL
Roseana dá ultimato ao partido
Ciro dá ultimato a cunhado
Marco Aurélio lança ultimato ao Congresso
Roseana dá últimato ao PFL e pode deixar sucessão
Presidência de CPI do Judiciário e do Conselho de Ética deram projeção a Tebet