Jader ainda não comunicou decisão de renunciar, diz Tebet
- Oficialmente não há nada, não fui contatado e de prático apenas existe a designação de relator para analisar o processo na Mesa e o cumprimento de nossa obrigação regimental - afirmou.
Tebet disse ter conhecimento do noticiário e admitiu que a hipótese da renúncia seria a "solução mais rápida" para o caso. Mas destacou que não fará "qualquer juízo de valor, pois essa é uma iniciativa eminentemente pessoal do senador". Caso seja efetivada a renúncia, acrescentou, o papel da Mesa será o de convocar o primeiro suplente. Se ele não assumir - a primeira suplência é do pai do senador Jader Barbalho e ele já disse que não exerceria o resto do mandato para o qual o filho foi eleito -, a Mesa convocará o segundo suplente.
O segundo suplente também está citado nas investigações sobre o caso Banpará. Se ele também se recusar a assumir o mandato, tanto Tebet quanto o senador Carlos Wilson (PTB-PE), primeiro-secretário da Mesa Diretora, entendem, "em uma primeira análise", que o cargo poderá ficar vago até as eleições de 2002. Isso porque, esclareceu o presidente do Senado, a lei não prevê nova eleição para o preenchimento da vaga se a vacância ocorrer nos últimos 15 meses do mandato.
02/10/2001
Agência Senado
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