LÚCIO ALCÂNTARA DIZ QUE CAPANEMA SOUBE UNIR POLÍTICA E CULTURA
Como político, salientou o senador, Gustavo Capanema inscreveu seu nome na história, começando sua carreira nos últimos anos da República Velha. Participante da Revolução de 30, Capanema tornou-se, afirmou Alcântara, um dos ministros mais marcantes do primeiro governo Vargas, ocupando a pasta de Educação e Saúde. Capanema também foi oficial de gabinete do governador de Minas Gerais, em 1930, interventor do estado, em 1933, e fundador do Partido Progressista Mineiro, em 1934, quando foi eleito deputado constituinte com ampla votação.
Mas, para Lúcio Alcântara, foi na área cultural que Gustavo Capanema mais se destacou. Na avaliação do senador, foi no Ministério da Educação e Saúde, onde teve, por longo tempo, como seu chefe de gabinete o poeta Carlos Drummond de Andrade, que Capanema imprimiu sua forte marca pessoal, concretizando suas idéias e projetos, mesmo enfrentando a "incompreensão surda, a ignorância arrogante e a mentalidade tacanha" da época da ditadura Vargas.
No ministério, lembrou o senador, Capanema marcou sua administração com vários projetos importantes, tais como a criação dos departamentos nacionais da Criança, de Tuberculose e de Endeminas Rurais. Ele também foi o responsável pela fundação do Serviço da Proteção ao Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) e das faculdades nacionais de Filosofia e de Arquitetura, da de Ciências Econômicas, e da Escola Normal de Educação Física.
- Temos a convicção de que muito da lição de Capanema, como arrojado incentivador da cultura moderna, continua vivo, mostrando como os méritos singulares de sua pessoa levaram-no além das limitações do contexto político onde atuou - concluiu Lúcio Alcântara.
07/12/2000
Agência Senado
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