LÚCIO ALCÂNTARA PEDE A APROVAÇÃO DE EMENDA



Ao defender o substitutivo que cria o Fundo de Combate à Pobreza, o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) disse que o mais cômodo, para ele, teria sido renunciar ao trabalho de relator ou deixar que a iniciativa tramitasse indefinidamente na Casa. "Tivemos que trabalhar exaustivamente para chegarmos a essa proposta que, admito, não é a ideal, mas a possível", afirmou o relator. Ele disse que as posições sobre a criação desse fundo são muito arraigadas, mas observou que em nenhum momento ouviu o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, lamentar ou alegar que ele não tivesse acolhido na íntegra sua proposta. Disse que, se tivesse acolhido a proposta de Antonio Carlos, o fundo a ser criado somaria uma cifra em torno de R$ 10 bilhões e não apenas R$ 4 bilhões. Depois de elogiar o trabalho feito pela Comissão Mista de Combate à Pobreza, Lúcio Alcântara sustentou ter trabalhado com as duas propostas - a dessa Comissão e a de Antonio Carlos Magalhães. "Fiz o que pude", afirmou. "Em nenhum momento, disse que, se aprovada, essa emenda iria acabar com a pobreza. Mas reconheço que é um instrumento importante para entrarmos nessa luta de forma decidida e determinada". Ele apelou ao plenário para que aprovasse a emenda com o maior número possível de votos. "Isso representa uma resposta do Senado, na busca de uma solução para o problema da pobreza.", disse o senador. Ele pediu que fosse rejeitado o destaque proposto pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP). O destaque foi aprovado.

24/05/2000

Agência Senado


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