Lula chega a 43% e amplia vantagem sobre adversários
Lula chega a 43% e amplia vantagem sobre adversários
Candidato do PT mantém 48% dos votos válidos na pesquisa do Ibope
SÃO PAULO – Todos os candidatos à Presidência da República, com exceção de Ciro Gomes (PPS), apresentaram uma oscilação positiva nas intenções de votos, segundo a última pesquisa nacional do Ibope, divulgada ontem no Jornal Nacional, da Rede Globo. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou 2 pontos e chegou a 43%. José Serra (PSDB) oscilou 1 ponto para cima e tem 19%. Anthony Garotinho (PSB) passou de 15% para 16%, já Ciro foi de 12% para 11%.
Houve uma queda de votos em branco, nulos e de eleitores indecisos. Os votos em branco e nulos somam 3% (eram 4% na semana passada) e 7% dos eleitores ainda não sabem em quem vão votar ou não responderam à pesquisa (eram 10% da rodada anterior).
Apesar de 2 pontos porcentuais, Lula permanece com 48% dos votos válidos (soma de todos os votos menos os em branco e nulos). Para se eleger no primeiro turno, precisa atingir 50% dos votos válidos mais um voto. O índice de votos válidos de Lula ficou inalterado porque seus concorrentes também subiram na pesquisa, aumentando a base para o cálculo de votos válidos (na semana passada, a proporção de Lula era calculada sobre 86 pontos, enquanto, nesta rodada, a base é de 90 pontos). Serra tem 21% dos votos válidos, Garotinho 16%, e Ciro, 12%.
Como a margem de erro é de 1,8 ponto porcentual, para mais ou para menos, Anthony Garotinho está empatado tecnicamente com José Serra em segundo lugar. Por outro lado, o ex-governador do Rio descolou do empate técnico com Ciro Gomes no terceiro lugar, que se configurava no levantamento anterior.
Nas simulações para o segundo turno, Lula venceria todos os seus adversários. Se a disputa fosse com Serra, ele ganharia por 55% a 35%, mantendo o índice da semana passada. Com Garotinho, o candidato petista seria eleito por 54% a 35% (na semana passada a taxa era de 55% a 34%). Caso concorresse com Ciro, teria 57% a 31% (era 56% a 32%). A pesquisa, encomendada pela Rede Globo, foi feita entre os dias 28 e 30 de setembro. Foram entrevistados 3 mil eleitores em 203 municípios de todo o País.
Garotinho na luta pelo 2º turno
Em maratona de campanha no Estado, candidato do PSB descarta renúncia, critica Serra e Lula e garante que vai ao turno final com o petista
A nova passagem do candidato à Presidência da República Anthony Garotinho (PSB) por Pernambuco, ontem, foi marcada por declarações contundentes contra os adversários e uma tentativa explícita de conquistar o voto do eleitorado de Ciro Gomes (PPS). A ‘invasão’ socialista ao território da Frente Trabalhista (PPS/PDT/PTB) foi reconhecida pelo próprio Garotinho, que justificou a investida como “a única saída para evitar que uma tragédia eleitoral aconteça no País”, que seria a ida de “Serra Malvadeza” – foi assim que ele se referiu ao tucano José Serra – para o 2º turno.
Durante todo o dia, Garotinho cumpriu uma extensa agenda no Recife e Região Metropolitana. Aproveitou para negar boatos de que teria fechado um acordo com Ciro Gomes para renunciar em favor da vitória de Lula (PT) logo no 1º turno. “Essa história de renúncia é um absurdo. A candidatura de Ciro está em declínio, mas ele tem compromissos com seu partido e por isso vai continuar na disputa. Mas o eleitorado de Ciro não tem compromisso com legenda. Por isso, convoco esse pessoal para um compromisso de amor pelo Brasil: votar em Garotinho”, apelou.
Em um comício-relâmpago em Abreu e Lima – onde recebeu a adesão do prefeito Jerônimo Gadelha (PDT) –, o socialista fez uma discurso emocionado em cima de um trio elétrico. "Eu já sou um vencedor. Poucos acreditaram em mim. Mas Pernambuco acreditou, graças ao trabalho sério e o apoio do ex-governador Miguel Arraes (presidente do PSB). Agora falta pouco para chegarmos ao 2º turno. E quando ganharmos as eleições, a festa será aqui, na casa do meu grande amigo Miguel Arraes.”
Em Jaboatão, no segundo compromisso do dia, Garotinho caminhou pelas ruas de Prazeres e também fez discurso. “Eu vou disputar o 2º turno com o candidato que virou amigo dos banqueiros. Infelizmente, o Lula Lá acabou. Agora só o que existe é o Lulinhaey, o Lulinha do (ex-presidente) José Sarney”, brincou.
O socialista repetiu que foi “o único candidato que não aceitou dinheiro de banqueiro e não sujou as mãos com político sujo". “O Lula se juntou com o Sarney, o Ciro se juntou com o Collor e o Garotinho se juntou com o povo”, disse.
Lula vai ocupar o último guia de Serra
BRASÍLIA – A cinco dias do primeiro turno, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a ceder oito minutos e seis segundos de sua propaganda na TV para direitos de resposta ao PT e ao candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva. Os advogados de Lula esperam usar todo o tempo amanhã – último dia de programa eleitoral –, sendo cinco minutos e 33 segundos no programa das 13h e dois minutos e 33 segundos à noite. Serra tem dez minutos e 23 segundos em cada bloco.
Lula, o PT e o presidente do partido, José Dirceu, obtiveram vitórias em representações que moveram contra o tucano por ataques veiculados no horário gratuito entre 17 e 21 de setembro, quando Serra ensaiou uma estratégia mais agressiva na tentativa de atrair o eleitorado do adversário.
Na madrugada de ontem, o plenário do TSE examinou os processos em conjunto e concedeu três direitos de resposta ao PT, a Dirceu e ao próprio Lula em cinco diferentes representações que haviam sido movidas. Os ministros consideraram que os ataques de Serra a Lula extrapolaram a crítica política, tolerada pela Justiça Eleitoral, e ofenderam os petistas.
Foram examinadas: a propaganda que relacionou uma declaração de Dirceu a agressões de grevistas ao então governador de São Paulo, Mário Covas (PSDB), em 2000, a que transmitiu o depoimento de Renata Covas, filha de Mário Covas, sobre o episódio, e a crítica do tucano à exigência de diploma de curso superior pela Prefeitura de São Paulo para a função de fiscal de rua.
Dólar fecha em baixa de de 3,99%, em R$ 3,61
SÃO PAULO – O dólar voltou a cair ontem com força, fechando em baixa de 3,99%, cotado a R$ 3,61, num dia bastante positivo para o mercado brasileiro. Passada a pressão do vencimento de US$ 1,25 bilhão de títulos cambiais e dos contratos futuros, os investidores venderam parte dos dólares em carteira para embolsar os lucros recentes, um movimento estimulado pela atuação do Banco Central (BC) e pelo ótimo desempenho das bolsas internacionais. Nesse clima favorável, a Bolsa paulista subiu 4,35% e o C-Bond, o título mais negociado da dívida externa, teve ganho de 4,06%, cotado a 51,25% do valor de face. A alta dos papéis da dívida derrubou o risco país em 7,68%, para 2.213 pontos.
O dólar chegou a operar em alta pela manhã, atingindo a máxima de R$ 3,79, mas a pressão sobre o câmbio durou pouco. Livre da influência do vencimento de títulos e contratos cambiais, o apetite dos bancos para comprar a moeda diminuiu muito.
Mesmo com a queda de 6,84% apurada pela moeda nesta semana, o câmbio acumula
valorização de 55,87% no ano. Num cenário de menor procura pela moeda, a intervenção do BC, que teria vendido cerca de US$ 100 milhões, segundo operadores, acabou empurrando as cotações para baixo. Como a demanda caiu bastante, as vendas do BC, mesmo que menos expressivas do que na segunda-feira, tiveram um impacto significativo sobre as cotações, disse o diretor de um banco estrangeiro.
Além da atuação no mercado de câmbio, alguns analistas notaram a presença do BC no mercado de títulos da dívida externa. A exemplo do que fizera na segu nda-feira, a autoridade monetária teria comprado papéis brasileiros, aproveitando os preços baixos. O C-Bond, por exemplo, estava sendo negociado abaixo de 50% do valor de face.
País tem superávit recorde de US$ 2,4 bi
BRASÍLIA – A balança comercial brasileira fechou setembro com um superávit de US$ 2,480 bilhões, recorde na história comercial brasileira. No ano, a balança já acumula um saldo positivo de US$ 7,858 bilhões, o maior desde 1994, e o saldo acumulado dos últimos 12 meses já chega a US$ 9,245 bilhões. Embora positivos, os números apresentados pelo ministro também são reflexo do desaquecimento da economia. Com a produção em queda, o País importa menos. A desvalorização do real frente ao dólar, por sua vez, favorece as exportações. Esses dois fatores contribuem para que haja superávit na balança comercial.
Diante dos últimos números da balança, o ministro do Desenvolvimnto, Sérgio Amaral, reviu novamente a estimativa para o desempenho comercial brasileiro no ano. Ele acredita que o superávit pode chegar a US$ 9 bilhões e, até mais provavelmente, a US$ 9,5 bilhões.
A última previsão do Ministério era de US$ 8 bilhões e, no início do ano, a estimativa era de US$ 5 bilhões, quase metade da projeção atual. “Em 2003, o País pode alcançar um superávit de US$ 3 bilhões, US$ 4 bilhões ou até US$ 5 bilhões acima do deste ano”, disse Amaral.
Ou seja, o superávit comercial poderia ficar entre US$ 12 bilhões e US$ 14,5 bilhões.
Segundo ele, isto vai depender do que o próximo governo fará nesta área. Para o ministro, há condições externas que favoreceriam este desempenho positivo.
EXPECTATIVA – “A tendência é de geração de saldos comerciais crescentes e de
recuperação das importações. A economia mundial vai se comportar melhor e, na Argentina, não há razão para pensar em déficit de US$ 2,7 bilhões, como o deste ano”, disse.
Neste ano, as importações brasileiras estão caindo 17,3% e as exportações, 1,9%.
Amaral admitiu que parte da exportação recorde de setembro foi decorrente da
contabilização de exportação de soja que tinha deixado de ser registrada pela Receita Federal.
Segundo Amaral, a queda nas exportações vai continuar diminuindo ao longo do ano e
que até dezembro as exportações terão se igualado às do ano passado.
“Neste ano, o comércio mundial vai crescer apenas 1,5%. Houve redução na demanda nos nossos países importadores. Se não fosse a Argentina, por exemplo, nossas exportações estariam crescendo 3,9%. Além disso, houve aumento de 2% das nossas exportações em volume, e elas estariam crescendo de 6% a 7% se os preços não tivessem caído tanto”, disse.
INCENTIVOS – Desde ontem , empresas eminentemente exportadoras poderão adquirir matérias-primas, produtos intermediários e embalagens sem a obrigatoriedade de recolher Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
A cobrança desse tributo será suspensa nas etapas de produção de bens destinados ao mercado externo. As regras constam da Instrução Normativa (IN) 207, divulgada ontem pela Secretaria da Receita Federal.
Artigos
Mãos sujas, cadeia
Fernando Antônio Gonçalves
Graças às intervenções do Ministério Público, um conceito será brevemente relegado: a de que apenas pretos, pobres e prostitutas vão parar atrás das grades. Atualmente, outros pês estão sendo incorporados à lista: policiais, políticos, patrões, poderosos, padrecos, pastorecos e pagodeiros. Que até bem pouco ainda não tinham levado um pai-nosso de penitência, imaginando-se vacinados contra investigações de todos os tipos e tamanhos.
Embora seja apenas um tímido começo, as iniciativas merecem entusiásticos aplausos. Alguns anos atrás, quem imaginava um ex-presidente do Senado ser preso? Uma fotografia de grandão algemado estampada em página de jornal de grande circulação?
E juiz metido a sério ter seus bens seqüestrados, banho de sol somente acompanhado em pátio de penitenciária?
As megaoperações recentes da Polícia Federal, cumprindo ordens do Poder Judiciário, devem ser interpretadas como um bom sinal repressivo diante das atividades trambiqueirais feitas com o dinheiro arrecadado de uma população que deseja ver seus impostos aplicados com decência. Também servirão de advertência para uma parte da juventude, de sobrenome pomposo mas de mente depravada, que se imagina acima do bem ou do mal, somente porque tem um pai influente ou mãe que acolhe as patifarias por ela praticadas como se fossem “coisas de juventude”, as vítimas inocentes se danando pelo resto da vida. Agora mesmo, no Janga, nas imediações do Bompreço, um bloco de enlouquecidos, ansiosos por um minuto de fama, pratica alucinantes pegas automobilísticos, nas barbas de um batalhão da Polícia Militar situado a poucos metros dali, num afrontamento de autoridade merecedor de umas boas noitadas no xilindró de Paulista, na companhia dos pais ou responsáveis.
O consultor William Pollard, conselheiro de organizações educacionais sem fins lucrativos, denuncia sintomas de patologias emergenciais quando analisou: “Algumas pessoas em nossas universidades e centros de aprendizado debatem a nossa época em termos de um pensamento pós-moderno e desestruturado, onde tudo é relativo e não existem padrões ou significado. Elas dizem que a universidade deixou de ser um lugar para a busca do conhecimento. No pensamento pós-moderno, ela é lugar para busca de prazer e do desejo, e deveria ser mais erótica do que intelectual”. Num país onde um obscuro Bush é presidente, para a maioria os alertas entrando por um ouvido e saindo por outro, a reflexão do Pollard não deve ser escanteada.
A sociedade civil brasileira necessita melhor perceber que desagregações sociais são o caminho mais promissor para a implantação de estruturas autoritárias, essencialmente não-democráticas. Recomendo, pela enésima vez, o filme O Ovo da Serpente, de Ingmar Bergman. Ou Arquitetura da Destruição, cuja cópia que conheço é peça preciosa do acervo cultural do meu amigo médico Gentil Porto. Dois trabalhos de gigantesca significação, numa época onde “tudo que é sólido se desmancha no ar”, tornando-se quase impotente a reposição das lideranças obsoletas ou obtusas.
Uma das reflexões de Celestin Freinet, educador francês aplaudido mundialmente, parece que foi elaborada especialmente para nós, brasileiros, que necessitamos consolidar uma prática comunitária mais solidária, menos hedonística, nada autofágica: “A cultura moderna produziu uma defasagem perigosa entre a vida e o pensamento, um hiato entre o processo de evolução do organismo individual e o
social”.
Autoridade não se aprende na Universidade, pois se assim fosse Abraham Lincoln, um não-universitário barbudo, não seria jamais o maior líder político de toda a história norte-americana. Todo careca deveria saber disso.
PS. Que as eficientes apurações do Ministério Público e as ações da Polícia Federal prossigam, punindo gregos e troianos. A Nação Brasileira agradece.
Colunistas
PINGA FOGO – Inaldo Sampaio
Paz e amor
Lula tem sido muito atacado por Serra, Ciro, Garotinho e Zé Maria, seus principais adversários nessas eleições, a pretexto de que mudou. Dizem, alguns, que o Lula de hoje não é mais o mesmo da memorável campanha de 89, quando fez campanha pelo Brasil, contra Collor de Mello, pregando a suspensão do pagamento da dívida externa e o imediato rompimento do Brasil com o FMI.
Ora, Lula só está hoje no topo das pesquisas porque mudou. Se o PT fosse o mesmo de 89 iria ter, pela quarta vez, um terço dos votos do país, o que não garante a eleição de ninguém. Aliás, se há um candi dato que fez tudo certo nessas eleições foi Lula, calejado por três insucessos eleitorais consecutivos. Acertou quando foi buscar Duda Mendonça para comandar o marketing de sua campanha e quando convocou um congresso do partido, no Recife, para definir a política de alianças e, nele, disse que só seria candidato se pudesse ampliar o palanque para o centro, atraindo o PL e essa notável figura, que é o senador mineiro José Alencar, para ser seu vice.
Acertou, ainda, quando desradicalizou o seu discurso e puxou o PT para o centro-esquerda, sem o que, seguramente, não venceria esta eleição. Logo, os outros é que devem ter errado, ele, não.
Cauda volumosa
A Frente Trabalhista de Pernambuco não faz mais fé na campanha de Ciro porque o próprio candidato, ontem, em artigo para a “Folha de São Paulo”, entregou os pontos.
Mas joga pesado para tentar garantir a eleição de pelo menos seis representantes para a Assembléia Legislativa. Guilherme Uchoa, José Queiroz, André Campos, Ulisses Tenório, Ettore Labanca, Gilson Muniz, Raimundo Pimentel, Alf, coronel Siqueira e Cintra Galvão são os puxadores de voto da legenda.
Força da Bíblia
A presença de Garotinho, ontem, em Abreu e Lima, teve também por finalidade neutralizar a passagem de Jarbas por aquele município, na véspera, pedindo votos para Serra, Marco Maciel e Sérgio Guerra. O município, que já foi reduto do deputado federal Salatiel Carvalho (PMDB), tem a maior concentração de evangélicos do Estado.
Prejuízo eleitoral
Conforme o próprio prefeito Fernando Rodovalho (Jaboatão) já havia previsto, a “Operação Vassourinha” pode ter tirado muitos votos da primeira dama, Ana Rodovalho, candidata a deputado estadual pelo PSC. Se essa hipótese confirmar-se, o grande beneficiário da “Operação” poderá ter sido Jorge Chacrinha, que faz parte dessa mesma chapa.
Vereador é desafiado por colega do PFL
O vereador e presidente do PFL do Recife, Roberto Andrade, desafiou Liberato Costa Júnior (PMDB) para uma aposta: como o ex-deputado Maviael Cavalcanti (PFL) obterá mais de 35 mil votos para a Assembléia Legislativa.
Publicitários contra a crueza das pesquisas
Marcelo Teixeira e José Nivaldo (Makplan) não se rendem: garantem que serão eleitos para o Senado Carlos Wilson e Dílson Peixoto porque o eleitor de Lula não sairá de casa, domingo, para votar em Maciel nem em Sérgio Guerra.
Proteção divina
Do advogado Jairo Araújo, coordenador da campanha de Raul Henry, em Sertânia: “Se o avião caiu/suas asas se partiram/seus motores se fundiram/em tamanha combustão/se não há uma razão/ se ficaram todos vivos/só existe explicativo/pra morte que lhes rondava/no avião viajava/ Jesus Cristo, a salvação”.
Final de campanha
Ciro Gomes fará seu comício de encerramento em Fortaleza, Serra em Belo Horizonte, Lula em São Paulo (Vila Euclides, São Bernardo do Campo, onde o PT surgiu) e Garotinho no Rio de Janeiro. Serra pretende dar uma crescidinha no embalo de Aécio Neves (PSDB), que deverá vencer no 1º turno.
O soldado Moisés (PL) e o major Alberto Feitosa (PL) receberam com alegria, claro, a previsão do vereador Liberato Costa Júnior (PMDB) de que ambos têm chance real de conquistar mandato nessas eleições. O primeiro é candidato a deputado estadual e o segundo a federal. E ambos lideraram as duas greves que ocorreram na PM.
O médico, ex-prefeito de Goiana e ex-deputado estadual Harlan Gadelha (PMDB), cassado em 69, entrou com os dois pés na campanha de José Chaves (PMDB), o que deixou feliz o deputado. Harlanzão foi um grande amigo do também médico Aristeu Chaves, pai do parlamentar, já falecido.
Por unanimidade, o TSE negou provimento ao recurso de Nena Cabral, candidato a deputado estadual pelo PMDB, contra o deferimento pelo TRE-PE do registro da candidatura do vice-prefeito Aguinaldo Fenelon (PV) à Assembléia Legislativa. O relator do processo foi o ministro Barros Monteiro. Que sequer entrou no mérito do pedido.
O PPS pretende transformar numa “festa suprapartidária” o encerramento, hoje (19h), na calçada do D. Pedro (Rua do Imperador), da campanha de Roberto Freire à Câmara Federal. O senador ganhou de “presente” de Sérgio Guerra, para tentar completar sua eleição, o prefeito Jairo Pereira (São Lourenço).
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10/02/2002
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