Marcon critica relatório do governo federal sobre o MST
O deputado Dionilso Marcon (PT) reagiu ao relatório da Secretaria Federal de Controle sobre supostas irregularidades praticadas por cooperativas ligadas ao MST. O relatório cita quatro cooperativas gaúchas, entre as quais a Coopan, da qual o parlamentar é associado.
Segundo Marcon, mais uma vez o governo FHC tenta vincular o MST à cobrança do de pedágio.
O parlamentar esclarece que os assentados contribuem espontaneamente com a organização, assim como os cidadãos comuns contribuem com a igreja de sua comunidades, com o sindicato de sua categoria e outras organizações que lhes trazem benefício.
O parlamentar diz ainda que, como não havia nenhuma irregularidade a apontar, o relatório forjou argumentos visando colocar o MST no banco dos réus. “O principal argumento apresentado contra as cooperativas diz respeito à superficialidade dos projetos. Ora, os projetos foram apresentados antes da liberação dos financiamentos. Se o governo federal tinha alguma ressalva, deveria ter feito antes de aprová-los”, salienta.
Para ele, o relatório da Secretaria Federal de Controle não tem como objetivo fiscalizar e corrigir eventuais erros, mas servir de propaganda anti-MST. “É uma pena que o rigor com que avaliam as contas dos sem-terra não seja usado na análise dos gastos com as viagens do presidente e nas feiras internacionais”, ioniza Marcon.
02/05/2001
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