Mortos com chuva no RJ chegam a 37



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- Mortos com chuva no RJ chegam a 37

- A forte chuva que atingia o estado do Rio desde a noite de domingo causou a morte de pelo menos 37 pessoas, segundo a Defesa Civil estadual e prefeituras. Cerca de 250 pessoas ficaram desabrigadas.


As áreas mais afetadas foram Petrópolis, com 20 mortos, na região serrana a 65 quilômetros do Rio, e Duque de Caxias, com oito vítimas, na Baixada Fluminense. Petrópolis decretou estado de emergência e pediu ajuda ao Exército e à Polícia Militar. A cidade de Paracambi foi colocada em estado de calamidade pública.

No município do Rio, quatro das cinco mortes ocorreram em Olaria (zona norte), após o desabamento de uma casa. Uma mulher e seus três filhos morreram soterrados.

O volume de água em dois dias correspondeu a cerca da metade do que choveu em todo o mês de dezembro.

O trânsito em várias estradas do estado, como a BR-040 que liga o Rio a Petrópolis, foi interrompido. O aeroporto Santos Dumont, onde pousam os vôos da ponte Rio-SP, ficou fechado pela manhã. (pág. 1 e C1)

- O calote da dívida externa provocará um processo de negociação que deverá isolar a Argentina dos mercados de capitais por pelo menos um ano, avaliam agências de cotação de risco e bancos norte-americanos. "Não será uma negociação suave", disse Joyce Chang, do JP Morgan.

A indústria argentina criticou adoção de uma terceira moeda para tentar sair da crise econômica. O presidente da União Industrial, José Ignácio de Mandiguren, disse que a proposta é "uma muleta, que não resolve os problemas de competitividade que enfrenta a economia argentina". (pág. 1 e cad. Mundo)

- Há uma guerra civil no mundo árabe-muçulmano, segundo o historiador francês Marc Ferro. O conflito é entre os que "desejam modernizar o islã e os que pretendem islamizar a modernidade". Ao segundo grupo, pertence Bin Laden. Os ataques de setembro, que visavam abalar a imagem dos EUA, foram o auge do movimento ligado a ele. (pág. 1 e A14)

- Cidades administradas pelo PT concentram as maiores taxas de rejeição à candidatura de Lula à Presidência. São Paulo tem o índice mais alto: 37%, segundo o Datafolha.


Em Porto Alegre, também administrada pelo PT, 31% descartaram votar em Lula. Em Brasília, que já foi governada por um petista, a taxa atinge 35%. Com Curitiba (34%) e São Luís (37%) com prefeitos do PFL, são esses os principais focos anti-Lula. (pág. 1 e A7)


Colunistas

(Painel) - Estudo apresentado pelo sociólogo Antônio Lavareda a FHC mostra que a população não consegue entender, na fragmentação atual da comunicação do Governo federal, o que representou para o Brasil o período de sete anos de seu Governo.

  • Realizado pela MCI em novembro, o estudo foi batizado de "Brasil Hoje". Na conversa com FHC, Antônio Lavareda defendeu o reposicionamento da política de comunicação do Governo federal no próximo ano.

  • Lavareda disse a FHC que há um contingente de cerca de 20% dos brasileiros que têm alguma simpatia pelo Presidente, mas não consegue perceber o "rumo" do Governo. Com a reorientação da comunicação, a avaliação positiva do Presidente poderia saltar dos atuais 22% para um patamar de 40% a 45%. (pág. A-4)


    Editorial

    "Perdura o impasse" - A disputa que culminou na eleição por pequena margem de Adolfo Rodríguez Saá para presidente provisório da Argentina não trouxe boas notícias para quem anseia por uma tessitura político-institucional que permita àquele país superar seus graves problemas. É eloqüente o placar da aprovação do ex-governador da Província de San Luis.

    No colégio eleitoral em que se tornou a Assembléia Legislativa daquele país, a candidatura de Saá obteve 169 votos a seu favor, contra 138.

    Outros resultados dessa divisão interna estão na manobra pouco ortodoxa dos peronistas de convocar eleições diretas para março - bem como na mudança casuísta da legislação eleitoral - e no pacote econômico anunciado pelo governo provisório. (pág. A-2)


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    12/23/2001


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