Pavan diz que partido está mais forte e unido



As prévias realizadas pelo PT no último domingo (17/3) para escolha do candidato do partido ao governo gaúcho foram motivo de debate durante a sessão de ontem (19/3, terça-feira) na Assembléia. Ao avaliar a consulta interna, o líder do governo no Legislativo, Ivar Pavan, afirmou que o PT está “mais forte e unido depois da eleição”. O deputado não aceita as críticas da oposição de que o resultado das prévias indica um desgaste do governador Olívio Dutra. “Pelo contrário, nossa gestão produziu tantos efeitos positivos que dois companheiros se colocaram à disposição do partido para disputar a reeleição deste projeto que mudou o Rio Grande do Sul”, argumentou Pavan.

Ivar Pavan lembrou que a última prévia realizada pelo PMDB provocou a cisão do partido. “Isto sim poderia ser classificado de derrota política”, ironizou o petista. Para ele, a vitória do prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, indica que os militantes do partido o consideram em condições de dar continuidade ao projeto iniciado por Olívio Dutra. “Nossos adversários, que insistem em fazer uma análise preconceituosa e equivocada do PT, têm dificuldade de conviver com decisões democráticas, pois a base dos partidos de oposição não costuma ser ouvida pelas direções”, observou o deputado.

Para ele, o tempo que a oposição tem dedicado para falar das prévias do PT mostra o quanto estes partidos estão sem alternativa para disputar a eleição de outubro. “Enquanto nós tínhamos dois candidatos, eles não têm ninguém. Nenhuma liderança do PMDB ou do PPS quer concorrer porque sabe que não se trata de uma eleição difícil, mas de uma disputa perdida, pois os gaúchos não querem abrir mão das conquistas obtidas durante o governo de Olívio Dutra. Quem irá para o palanque defender o fim do Orçamento Participativo, da Uergs ou do Mova - Movimento de Alfabetização de Adultos? Qual dos nossos adversários terá coragem de condenar um governo que tem a menor taxa de desemprego do país, que em três anos possibilitou a geração de 294 mil empregos, que reduziu a distância entre o maior e o menor salário do funcionalismo de 140 para 80 vezes, que beneficiou 1 milhão de gaúchos com o piso mínimo regional?”, questionou o parlamentar.

03/20/2002


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