PROIBIÇÃO DA VENDA DE ARMAS VAI ABRIR AS PORTAS PARA O TRÁFICO
O representante da associação entende que a proibição da comercialização de armas de fogo é inconstitucional, irreal e impraticável. "É também um verdadeiro confisco de bens, ferindo o direito à propriedade", garantiu Marcelo Torres, ao se mostrar temeroso de que o Congresso Nacional, "pressionado pelos que defendem o desarmamento civil, ceda e aprove uma proposta que vai deixar milhões de cidadãos de bem à mercê da própria sorte e dos bandidos".
Marcelo Torres é de opinião que o simples desarmamento civil, como o proposto, não vai resolver, "como num passe de mágica", o problema da violência no país. Para ele, o combate à violência passa pela adoção de medidas concretas destinadas a distribuir melhor a renda nacional, diminuir as desigualdades sociais e promover ações nas áreas de saúde e de educação.
"Mas o Estado brasileiro vira as costas para esses problemas e alguns de seus membros sugerem uma proposta simplista, como a proibição da venda de armas, como se fosse a panacéia milagrosa no combate à criminalidade, o que não é verdade", observou Marcelo Torres. Para ele, a decisão de ter uma arma deve ser uma iniciativa soberana de cada cidadão, e não uma imposição do Estado.
13/01/2000
Agência Senado
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