Ricardo Santos defende inclusão de usinas capixabas no Programa de Co-geração de Eletricidade



O senador Ricardo Santos (PSDB-ES) defendeu nesta quarta-feira (dia 19) a inclusão dos produtores de açúcar e álcool do Espírito Santo no Programa de Co-geração de Eletricidade, utilizando resíduos da cana-de-açúcar para produção de energia elétrica. "Para isso, estamos propondo a realização de uma reunião específica, que contará com a participação dos empresários do setor sucro-alcooleiro, representantes da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica e agências de financiamento do governo federal, incluindo o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste, com o propósito de estabelecer condições mais adequadas ao financiamento do referido programa", anunciou o senador.

Ricardo Santos informou que está encaminhando à Câmara de Gestão, ao Ministério de Minas e Energia, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estudo elaborado pelo Sindicato dos Produtores de Açúcar e Álcool do Estado do Espírito Santo, em que são explicitados os objetivos, as metas e os recursos necessários à modernização do setor.

Segundo o senador, o BNDES lançou o Programa de Financiamento à Co-geração de Eletricidade, garantindo o acesso das usinas e destilarias de açúcar e álcool ao Programa de Apoio Financeiro a Investimentos Prioritários do Setor Elétrico, com R$ 250 milhões destinados a operação-programa de co-geração a partir dos resíduos de cana-de-açúcar. "O BNDES, até julho deste ano, já havia recebido oito projetos, com previsão de investimentos totais da ordem de R$ 300 milhões e financiamentos no valor de R$ 220 milhões", informou.

As interrupções no fornecimento de energia no Espírito Santo, de acordo com o senador, têm como causa o fato de o estado ser um importador líquido de energia e situar-se numa "ponta de linha" do sistema Sudeste. Ele acredita que, aumentando a área plantada e realizando melhorias no processo de produção das usinas, o potencial de produção bruta de energia pode atingir 264 megawatts. "As usinas contribuiriam para suprir totalmente sua demanda, que é de 40 megawatts, e seriam utilizadas na operação industrial, irrigação e outros usos, além de ofertar ao mercado local uma disponibilidade líquida de 224 megawatts, a partir de 2003", concluiu.

19/09/2001

Agência Senado


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