Rocha apela por votação rápida de projeto que proíbe o uso de silicone injetável



"O silicone líquido está matando no Brasil e o Senado continua protelando a votação do projeto". Foi o que disse o senador Sebastião Rocha (PDT-AP) nesta quinta-feira (25), ao fazer um apelo pela votação rápida do projeto que proíbe o uso do silicone injetável no país. Ele afirmou não entender por que a urgência para a votação da matéria foi retirada na sessão plenária da quarta-feira (24), o que fez com que a proposição voltasse à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

- Não consigo pensar em nada mais urgente do que garantir que vidas não serão perdidas com o uso indevido desse produto, como vem acontecendo - ressaltou.

Rocha protestou, também, contra os critérios que regem as votações com pedido de urgência no Senado. Ele lembrou que estão na pauta desta quinta-feira quatro pedidos de urgência para votação de créditos externos para municípios de Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

- Nada tenho contra esses créditos, mas o Senado fica na contramão da história quando protela a votação de um projeto pedagógico e de alcance social, como a proibição do uso do silicone injetável.

Rocha lembrou que a União Européia já proibiu o uso injetável do produto e, nos Estados Unidos, até mesmo as próteses de silicone líquido são proibidas, em função dos múltiplos problemas que causaram.



25/04/2002

Agência Senado


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